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uma análise urbano-regional baseada em cluster ... - Dados e Fatos

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389turística, a qual, mais que um agrupamento é um conglomerado de agrupamentos, ouseja, para o autor <strong>uma</strong> zona turística contém, ou pode conter, vários <strong>cluster</strong>s turísticos.Como já mencionado neste trabalho, nos dias atuais a competição ocorre não entre países ouentre <strong>em</strong>presas, mas sim, reforça Esteve Secall, entre “redes multidirecionais de <strong>em</strong>presas”,ou conglomerados de <strong>em</strong>presas trabalhando <strong>em</strong> rede, especializadas na produção,comercialização e/ou venda de determinados produtos no mercado; ou seja, a competição sedá entre os agrupamentos ou sist<strong>em</strong>as produtivos locais.Relativamente ao turismo, <strong>uma</strong> atividade <strong>em</strong> que produção e consumo ocorr<strong>em</strong>simultaneamente, e cujo consumo se materiliza n<strong>uma</strong> “experiência vivida” <strong>em</strong> umdeterminado lugar ou <strong>em</strong> um conjunto de lugares concreto, o autor analisa queo território que recebe a produção-consumo turísticos é um fator-chave oudeterminante dessas redes. Isto porque a proximidade física e funcional dasdiferentes ofertas produtivas dos múltiplos setores ou sub-setores turísticos é básicana satisfação da d<strong>em</strong>anda, [grifo nosso], [tradução livre nossa]. (ESTEVE SECALL,2002, p. 16).Considerando o caráter transversal da atividade do turismo, Esteve Secall afirma que nãoexist<strong>em</strong> “<strong>em</strong>presas turísticas”. Segundo o autor,exist<strong>em</strong> <strong>em</strong>presas hoteleiras, restaurantes, transportadoras, <strong>em</strong>presas deentretenimento / lazer, etc. Todas elas satisfaz<strong>em</strong> parte das d<strong>em</strong>andas e necessidadesdo turista, mas não são <strong>em</strong>presas turísticas strictu sensu porque não satisfaz<strong>em</strong> àtotalidade das necessidades do cliente-turista. Não existe nenhum tipo de <strong>em</strong>presaque possa satisfazer a totalidade das d<strong>em</strong>andas do turista. [...] Logo, a atividadeturística é <strong>uma</strong> atividade de <strong>em</strong>presas que trabalham e se comunicam “<strong>em</strong>rede” entre si, já que todas elas atend<strong>em</strong> ao turista, independente se tais <strong>em</strong>presaspossu<strong>em</strong> internamente <strong>uma</strong> estrutura de trabalho <strong>em</strong> rede ou não. E para queaconteça a produção-consumo turísticos com a máxima eficiência e qualidade, épreciso que tais <strong>em</strong>presas funcion<strong>em</strong> de modo interrelacionado, pelo menos as“nucleares”, ou seja, as que satisfaz<strong>em</strong> as necessidades essenciais do consumidorturístico: alojamento, transporte e alimentação, [grifo nosso], [tradução livrenossa]. (ESTEVE SECALL, 2002, p. 16-17).

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