Revista Universidade e Sociedade - Andes-SN
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Atualidade em Foco<br />
O ex-acadêmico da UNIR, Vinicius Nogueira,<br />
formado em Medicina, foi presidente do Diretório<br />
Acadêmico e participou de várias manifestações<br />
durante a gestão de José Januário do Amaral. Ele<br />
destaca dois grandes problemas que agravaram a crise<br />
na instituição: a implantação do REUNI e a falta de<br />
ambiente democrático. Para Nogueira, com o REUNI<br />
a comunidade acadêmica assistiu a transformação<br />
trágica da <strong>Universidade</strong>, que já estava sucateada.<br />
“Dezenas de cursos foram criados a toque de caixa,<br />
sem o mínimo planejamento”, destaca. Ele lembra<br />
que “os Conselhos Superiores não eram convocados<br />
para se pronunciarem sobre os rumos da UNIR. As<br />
decisões soberanas das instâncias colegiadas eram<br />
Passeata pelas<br />
ruas de<br />
Porto Velho<br />
188 UNIVERSIDADE E SOCIEDADE<br />
desrespeitadas pela Reitoria, quando estas não<br />
atendiam aos interesses do grupo que estava à frente<br />
da Instituição.”<br />
O professor do departamento de Ciências Sociais<br />
e membro do comando de greve, Jorge Coimbra,<br />
complementa que entre as diversas razões que<br />
contribuíram para a greve, uma das principais foi<br />
o modelo de gestão proporcionado pelo REUNI e<br />
ampliado com diversos outros convênios na UNIR,<br />
com o tradicional Estado patrimonialista. “Uma série<br />
de convênios fragmentados implodiu o estatuto, o<br />
regimento e as diversas resoluções da instituição.<br />
Com isso, a <strong>Universidade</strong> perdeu sua capacidade de<br />
direção e não teve pernas para honrar seus convênios<br />
Mobilização na frente<br />
do prédio da reitoria