17.04.2013 Views

Da Vida de São Domingos – Fr. Luís de

Da Vida de São Domingos – Fr. Luís de

Da Vida de São Domingos – Fr. Luís de

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

100 LITRO IV DA HISTORIA DK S. DO^ÍÍNÍÍOS<br />

<strong>de</strong>m dosPrcçjudorcíi. <strong>Fr</strong>ei Marad Guardião do Convénio <strong>de</strong> S. <strong>Fr</strong>ancisco, Th^o-<br />

logo. <strong>Fr</strong>ei Belchior Urbano 3Iestre em Theologia da Provinda <strong>de</strong> Santo Anto-<br />

nio ila Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>S. <strong>Fr</strong>ancisco, <strong>Fr</strong>. António da Trinda<strong>de</strong> da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Santo Arfos-<br />

tinho, Mealreem Theologia. <strong>Fr</strong>ei Angelo Pereira Doutor Theologo, Prior do<br />

Carmo. <strong>Fr</strong>ei Christovào <strong>de</strong> Jesti Doutor Theologo^ Ministro da Santíssima<br />

Trinda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa. <strong>Fr</strong>ei Gonçalo <strong>de</strong> Torralva da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S.Ilieronymodíf<br />

Belém. Theologo. Luis <strong>de</strong> Moraes Sacerdote Theologo da Companhia <strong>de</strong> Jesu.<br />

Foi es!a certidão acompanhada <strong>de</strong> liuma carta do Presi<strong>de</strong>nte, e Verea-<br />

dores dií Camará <strong>de</strong> Lisboa, pedindo o mesmo com gran<strong>de</strong> encareci-<br />

mento, e eííicacia <strong>de</strong> rezães: e d'autras que algumas cidíi<strong>de</strong>s, e villas<br />

pri;icipaesd*esteReiao também escreverão. E proce<strong>de</strong>ndío-se no negocio<br />

em iioma com^ todo o calor^ ultimamente' no anno <strong>de</strong> ÍGiO esiTeveo el-<br />

\\ú domFilippe segundo <strong>de</strong> Portugal ao Papa Paulo quiuío, pedindo-lhe<br />

com instancia esta canonização: e mandou ao seu limbaixador que re-<br />

sidia em a Corte <strong>de</strong> Roma,, e ao Agente <strong>de</strong> Portugal que n'ella também<br />

assistia, que da sua parte » requeressem. E que em* quirutO' tardava a<br />

finiil concluáão pedissem, que se po<strong>de</strong>sse rezar do Santo por toda a Or<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> S. <strong>Domingos</strong>. Conce<strong>de</strong>o o Pon-tifice log'0'Cste ultim-o ponto, como<br />

constasse estar bealiricado pola Sé Apos-tolicíii,<br />

Estando lançador tão bons fundam^eníos, era necessário jantar-se co-<br />

pia <strong>de</strong> dinheiro pêra se suprirem as <strong>de</strong>spezas das diligencias' que <strong>de</strong><br />

novo se liíívião <strong>de</strong> fazer por or<strong>de</strong>m, e maixlaío do Papa: e tendo os<br />

mareantes alcançado licença sua, pêra po<strong>de</strong>rem pescar i>os dias &;intos.<br />

e proliil)idos,com <strong>de</strong>claração que o procedido d"este trabalho ficasse appii-<br />

cado, e <strong>de</strong>positado pêra o gasto das taes diligencias. 1Í sendo começad;j><br />

a executar com* gran<strong>de</strong> vontír<strong>de</strong> dos povos por todo o Reino, ilbas, co;i-<br />

(piistas, e Senhorios d'elle, siícce<strong>de</strong>o ce^rto encontro,, [hera mmor mere-<br />

cimento dos mesmos- hom^ns> que graciosarmerite' oíllM-ecião em serviço<br />

do Santo o suor, e traballio <strong>de</strong> seus l)raços> o (pai foi tão po<strong>de</strong>roso<br />

que fez parar a pescaTia.- E como em negócios^ glan<strong>de</strong>s não po<strong>de</strong>m as-<br />

i'esoluções <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser mui vaga^rosas, e esla* <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>- dos Conselhos,<br />

e Conselheiros Reaea occupados sempre em matérias precisas, e <strong>de</strong> q,uo-<br />

íidiano trabalho, está ainda hoje po4' <strong>de</strong>termmar a causa do encontro<br />

fia pescaria., e' pola mcsíiia ca-usa» estão paraidas as diligencias qne já se<br />

tion verão <strong>de</strong> começar^ e pu<strong>de</strong>rão estar acabadas. Porque as fazendas<br />

particulares dos mareantes não são bastantes a suprir a- d^íspeza <strong>de</strong>l-<br />

ias, nem parece rezío que d^elles se espere.<br />

FLM DO LIVRO IV,

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!