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Da Vida de São Domingos – Fr. Luís de

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PAUTIGULAR DO UEINO DE PORTUGAL 181<br />

x3o, e metido em hum moimento <strong>de</strong> pedra, que estava feito á medida,<br />

t ficou em lugar <strong>de</strong>cente na crasta do Goro <strong>de</strong>baixo. E pêra que louvamos<br />

a Deos, que em seus Santos he maravilhoso, tanto que aquelío da Claustra, que muitas Ueligiosas dxdla teverão por ponla<br />

<strong>de</strong> menos valer, aceilar as regras da Obsej-vancia, não por refusai-em os<br />

apertos, senão porque nunca se po<strong>de</strong>sse cuidar*, (pie havia cousa (hgna<br />

<strong>de</strong> reprensão em suas vidas. E muitas por esta conta <strong>de</strong>ixarão o Mos-<br />

tí-^iro ; ainda que <strong>de</strong>spois tomando melhor conselho tornarão todas, como<br />

diremos em seu lug.ar. Mas das que (içarão, e aceiíai'ão a observân-<br />

cia foi huma a Madre Joana Lourenço, pessoa <strong>de</strong> tal vii'tu<strong>de</strong>, que íicoii<br />

em lembrança darem muitos Fidalgos <strong>de</strong> Santarém suas íilhas a est-í<br />

Mosteiro, só por receberem d'ella a criação. Esta foi a primeira Mestra<br />

das No%as, (pie entrarão <strong>de</strong>spois <strong>de</strong> aceitada, e assentada a Observaii-<br />

á'A. Era <strong>de</strong>votissima <strong>de</strong> Nossa Senhora. Na oração nunca tinha limit»',<br />

nem lugar certo. Sempre orava, e sempre ardia em zelo da guarda da<br />

Ueligião, dizendo, e obrando (que ha muitos zeladores <strong>de</strong> hngoa. e pou-<br />

cos <strong>de</strong> obra, e estes são aquelles a quem S. <strong>Fr</strong>ancisco dizia: Fnle fat^\<br />

non parlnie.) He cousa certa, que estando na ultima hora mui íraca, c<br />

<strong>de</strong>sfalecida, levantou a voz com huma for(;a milagrosa, e com tão alto. (?<br />

não esperado tom, que foi ouvida em huma varanda mui distante da<br />

casa, em que faleceo. E o que disse foi : Chama-me a minha mui alta Se-<br />

nhora, li acabou logo.<br />

CAPITULO XXX<br />

<strong>Da</strong> Madre Sor Caterina Rodrigues: da gran<strong>de</strong> iribularão em que viveo,<br />

e da gloriosa morte^ com que ucahou.<br />

Assi como a Madre Sentiz, <strong>de</strong> quem escrevemos no capitulo prece-

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