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Da Vida de São Domingos – Fr. Luís de

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f»AUTIGULA« DO ttEINO DE PORTCGAL 201<br />

n qtial á honra, e louvor da dita S-enhora se faça serviço a J)eos. A qual<br />

<strong>de</strong> feito já mandamos começar apar da Canoeira. E porque segundo Deos,<br />

^ verda<strong>de</strong> os <strong>Fr</strong>aires Pregadores da Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S, <strong>Domingos</strong> som mui <strong>de</strong>-<br />

votos em eila,assi por as suas obras, como polo habito que <strong>de</strong> suas mãos rece-<br />

berão, são outro si merecedores <strong>de</strong> iodo bem, e mais^ que a Nosso Senhor^<br />

'e a dita Senhora, sua Madre servem em cada hum dia, e saberão strtir ao<br />

diante rogando a elles por nós, e poios susoditos Reinos. Poren<strong>de</strong> nós su-<br />

:5odito Rei a honra e loucor dos suzuditos Senhores <strong>de</strong> nosso próprio mo-<br />

vimento, livre vonta<strong>de</strong>, e por comprir outro si aquillo que presuposto ha-<br />

viamo^, damos, doamos, e <strong>de</strong>dicamos á Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> S. <strong>Domingos</strong> o nosso<br />

3fosteiro <strong>de</strong> Santa Maria da Vitoria, que nós ora mandamos fazer a<br />

par do dito logo da Canoeira, termo <strong>de</strong> Leiria, d honra da dita Senhora com<br />

iodos seus direitos e pertenças. E rogamos aos <strong>Fr</strong>a<strong>de</strong>s da dita Or<strong>de</strong>m,<br />

úquelles, a qne <strong>de</strong> direito he cometida a admimstração d'ella, especialmen-<br />

ie a <strong>Fr</strong>ei Lotprenço nosso Confessar, que tome o encarrego e posse da dita<br />

tasa, e Mostfeiro por esta nossa carta: a qual queremos e outorgamos que<br />

seja firme e v<strong>de</strong>doura pêra todo sempre. E mandamos outro si, e roga-<br />

mos a todo-s nossos filhos, nossos éreos, e successores que hujão o dito<br />

Mosteiro encomendado, e o acrecmitem sempre <strong>de</strong> bem em melhor, e <strong>de</strong>fen-<br />

ilão em os privilégios e liberda<strong>de</strong>s-, que lhe per nós, e per as Padres San-<br />

tos forem dados: em quanto seu po<strong>de</strong>r abranger, e ao dito Mosteiro for ne-<br />

cessário e compri<strong>de</strong>uro, sob pena da nossa benção. E pêra esto outro si ha-<br />

ver mais pronta e comprida execuiação, rogamos, e mandamos ao Doutor<br />

João das Regas do nosso Conselho, que perante nos e suzoditos successo-<br />

res seja jrrometDr e requeirtlor <strong>de</strong> todo o bem, prol, e honra do dito Mos-<br />

teiro 6 <strong>Fr</strong>ayres d'elle. E em testemunho d'esto lhe mandamos dar esta<br />

carta assinada por nossa mão. <strong>Da</strong>da na cida<strong>de</strong> do Porto quatro dias <strong>de</strong><br />

Abril. El 'Rei o mandon.. Álvaro Gonçalvez a fez Era <strong>de</strong> M. CCCC. XXVI.<br />

unnos. Rti. (Respon<strong>de</strong> m anno do Senhor

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