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Da Vida de São Domingos – Fr. Luís de

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PAUTICITLAU DO REINO DE PORTUGAL 59<br />

litb<strong>de</strong>, e como s«3 Ibrão <strong>Fr</strong>a<strong>de</strong>s nossos, fozem no Dormitorjo o OÍTicio<br />

(la C»)mmendação. Logo levâo o <strong>de</strong>funto á Igreja dous Cónegos, e dons<br />

<strong>Fr</strong>a<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada or<strong>de</strong>m, e os mais acompanhâo com suas velas nas mãos,<br />

c assistem no oííicio da sepultura. No dia seguinte torna o Cabido á igreja,<br />

e canta um Nocturno, e Lau<strong>de</strong>s com Missa polo <strong>de</strong>funto : e n"elle assis-<br />

te também a communida<strong>de</strong> <strong>de</strong> S. <strong>Fr</strong>ancisco. A mesma correspondência<br />

se tem do nosso Convento com ellos ; e importa muito esta liga, e ir-<br />

manda<strong>de</strong> pêra conservação <strong>de</strong> paz, não somente entre as Religiões, e o<br />

Clero, mas pêra com seu exemplo acodirem ás <strong>de</strong>savenças, c enemiza-<br />

<strong>de</strong>s que suce<strong>de</strong>m entre os moradores, e como <strong>de</strong> mão commum porem<br />

remédio n^ellas.<br />

CAPITULO XIX<br />

De uniras antiguida<strong>de</strong>s que ha neste Convento dignas <strong>de</strong> memoria; e da<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>vaçdo que a villUy e comarca tem com S. Pedro MdrtgVy e<br />

Santa Caterina <strong>de</strong> Sena,<br />

Ordinário he nos Conventos da Or<strong>de</strong>m edificar-se juntamente com<br />

a Igreja altar, e capella <strong>de</strong> Nossa Senhora do Rosário, como atrás <strong>de</strong>i-<br />

xamos apontado. Mas as Confrarias não são igualmente antigas; em humas<br />

partes começarão primeiro, em outras <strong>de</strong>spois. N^esta villa se ce-<br />

lebra esta festa polo mez <strong>de</strong> Maio, com solenes procissões publicas, e<br />

extraordinárias alegrias; e lie cousa tão antiga, que se lhe não sabe prin-<br />

cipio. Na Confraria, que he mais mo<strong>de</strong>rna, entra toda a nobreza da terra;<br />

e a capella tem particulares graças que forão impetradas do Roma por<br />

hum Religioso d'esta Provinda, pessoa <strong>de</strong> muita autorida<strong>de</strong>, e Mestre<br />

em Theologia, chamado <strong>Fr</strong>ei Gaspar <strong>de</strong> Lamim.<br />

Mas a festa <strong>de</strong> S. Pedro Martyr he cousa sabida que começou n'csta<br />

villa juntamente com o Convento, e capella que n'elle tem; celebrava-se<br />

com procissão publica, e muitos gastos; e era tamanho o concurso do<br />

povo <strong>de</strong> toda a comarca, e outros lugares visinhos, e até <strong>de</strong> Galiza, que<br />

havia no mesmo tempo, e hora duas pregações em lugares distinctos.<br />

<strong>São</strong> <strong>de</strong> ver humas palavras da bula <strong>de</strong> indulgências que o Papa conce-<br />

<strong>de</strong>o ao seu altar, que testemunhão bem esta <strong>de</strong>vação, e dizem assi.<br />

Cuplentes ut capella Sancti Pelri Martijris situata in Monasterio Sancti<br />

Dominici Ordinis Prwdicatorum in Yimaremi Bracharensis dioecesis, ad

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