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Da Vida de São Domingos – Fr. Luís de

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4 I.IVilO IV DA HISTORIA DE S. DOMINGOS<br />

ft Orditii prwdido ab Apostólica Se<strong>de</strong> concesm. Cnm autem ipsi, qnos<br />

prcsdida Se<strong>de</strong>s sub sua profectione recepit, ad Apostolicum proísidium pro-<br />

pter hoc duxerint humiliter recurrendum: uniuersitatem vestram rogamus<br />

et horlamur attentê per Apostólica vobis scripta pra^cipiendo mandantes^<br />

quatenxis circá dictos Priores et <strong>Fr</strong>atres pro Divina et nostra reverentia<br />

sinceré gerentes charitatis affectum, á qnibuslibet eorum molestijs, pressu-<br />

ris^ seu ifíjnrijs penitus <strong>de</strong>sistniis: itd ipsos libertatibus et indulgentijs<br />

hitjusmodi uti libere permittendo, quod super hoc nom aliud adhibere consi-<br />

lium,sed teneamur vobis adadiones uberes gratiarum. J<strong>Da</strong>tum Perusij VI f.<br />

Cal. Martij Pontificatus nostri anno secundo.<br />

Em vulgar respon<strong>de</strong> assi.<br />

Clemente Bispo servo dos servos <strong>de</strong> Deos, aos veneráveis irmãos o<br />

Arcebispo <strong>de</strong> Braga, e Bispos; e aos amados filhos Arcediagos, Deães,<br />

e outros Prelados, e Reitores das igrejas do Reino <strong>de</strong> Portugal, que<br />

estas letras virem, saú<strong>de</strong>, e Apostólica benção, etc. Como seja rezâo que<br />

todos os fieis Christãos achem em vós outros benevolência, e brandura:<br />

com aquelles he bem que sejais mais humanos, qiio a vida religiosa faz<br />

merecedores <strong>de</strong> honra, e louvor, e a quem a Sé Apostólica mostra ter<br />

em conta <strong>de</strong> filhos especiais. Nossos amados fillios os Priores, e mais<br />

<strong>Fr</strong>a<strong>de</strong>s da Or<strong>de</strong>m dos Pregadores, que resi<strong>de</strong>m n'esse Reino <strong>de</strong> Portu-<br />

gal, se nos mandarão gravemente queixar, que alguns <strong>de</strong> vós não cor-<br />

rendo com elles com aquelle termo <strong>de</strong> carida<strong>de</strong> que por amor <strong>de</strong> Deos, a<br />

quem servem, sois obrigados : os molestais, e opprimis com pesadas<br />

vexações: e não consistis que usem com liberda<strong>de</strong> das isenções, privi-<br />

légios, e graças a elles, e á sua Or<strong>de</strong>m pela Sé Apostólica concedidas.<br />

Pelo que recorrendo á mesma Se<strong>de</strong>, por rezão do os ter tomado <strong>de</strong> sua<br />

proteição, e emparo, a todos universalmente rogamos, e encarecidamen-<br />

tevos exortamos por estas Apostólicas letras, que com encargo do<br />

preceito vos escrevemos, que trocando cliammenle pêra com elles, pola<br />

reverencia que a Deos, e a nós <strong>de</strong>veis, todo o rigor em affeito <strong>de</strong> amor,<br />

e brandura, <strong>de</strong>sistais totalmente <strong>de</strong> os aggravar, e oíTcn<strong>de</strong>r em qualquer<br />

cousa que seja : e os <strong>de</strong>ixeis usar, e gosar livremente dos ditos privilé-<br />

gios, e liberda<strong>de</strong>8> <strong>de</strong> tal maneira, que nos fiqueis obrigando, não a to-<br />

mar novo conselho sobre a matéria, mas a vos dar polo que n^clle fi-<br />

zer<strong>de</strong>s muitas graças. <strong>Da</strong>da em Perosa aos XXíIÍ <strong>de</strong> Fevereiro, no se-

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