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Da Vida de São Domingos – Fr. Luís de

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338 UVnO VI DA HISTOIIIA DE S. DOMINGOS<br />

tonciado no Cai)itulo com liiima pena do gravior culpa, e con<strong>de</strong>nado a<br />

seis mezcs <strong>de</strong> reclusão Jio Convento da Serra <strong>de</strong> Almeirim. <strong>São</strong> as pa-<br />

lavras do Diffinitorio.<br />

Item quia frater Amator Aririqnez in suo officio Proviíicínlalus val-<br />

fle ncglhjcnler se habuít culpas dissinniUmdo^ et non corripicnáo dcíin-<br />

quentes, nt bonum pastorem <strong>de</strong>cet: ttn<strong>de</strong> procincia <strong>de</strong>solata est, tam in<br />

spirilualibus, quam in temporalibns, i<strong>de</strong>ó evm cnn<strong>de</strong>mnamv.s ad pwnam<br />

ijravioris culpw simpliciter, et eun<strong>de</strong>m ad o/pcia omnia Ordinis in perpe-<br />

tuam inhabilitamus, et in Conventu <strong>de</strong> Serra assignamus, quem pro cárcere<br />

per sex menses ei damus.<br />

E lie bem <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a inteireza dos Padres d"aqnelle tempo, (]ue<br />

não havendo no con<strong>de</strong>nado culpas mais graves que <strong>de</strong> frouxidão, e negli-<br />

gencia, ponjue em sua pessoa se não achava tacha, essas bastarão pêra<br />

o castigo. Mas não nos <strong>de</strong>ve passar por alto a gran<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ração <strong>de</strong>l-<br />

Rei, que tendo feito tanto emprego <strong>de</strong> seu po<strong>de</strong>r em favor do homem<br />

na eleição, quando veio á pena <strong>de</strong>ixou coirer a Or<strong>de</strong>m em seus estilos.<br />

'Porém <strong>Fr</strong>ei Amador se governou ivesta adversida<strong>de</strong> com tanto enlendimenío,<br />

que lhe redundou em nova honra pêra com a Religião, e em<br />

gran<strong>de</strong>s grãos <strong>de</strong> gloria pêra com Deos. Quando chegou o Ca|)itulo se-<br />

guinte, em que foi eleito Provincial o Padre <strong>Fr</strong>ei Jeronymo <strong>de</strong> Padilha,<br />

veio já assistir n^elle feito Prior da mesma casa que se lhe <strong>de</strong>ra por<br />

cárcere, que era o Convénio da Serra, e foi Difíinidor no mesmo Capi-<br />

tulo. D^aqui se fez assinar n"esíe seu Convento da Batalha d'on<strong>de</strong> era<br />

íilho, e n'elle se entregou todo a Deos, e acabou santamente, conhecen-<br />

do muito o dia <strong>de</strong> sua morte; e <strong>de</strong>clarando-o aos <strong>Fr</strong>a<strong>de</strong>s ao certo.<br />

CAPITULO XXXYII<br />

I)o Padre Mestre, e Inquisidor <strong>Fr</strong>ei Jerouijmo da Azambuja, ou Olcastro.<br />

Km seis <strong>de</strong> Outubro do anno <strong>de</strong> 1520 achamos, quo professou n"esle<br />

Convento o Padi'e. Mestre <strong>Fr</strong>ei Jeronymo da Azambuja, tão conliecido<br />

por toda a Christanda<strong>de</strong> polo nome <strong>de</strong> Oleastro, que na lingoa Latina he<br />

o mesmo que Zamlmjo, que poucos autores ha (pie o sejão mais. Deu-<br />

Ihe esta fama a soberana erudição di; seus escritos, só com buma pe-

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