tecnologia e intera - UTFPR

More documents

Recommendations

Info

116 Figura 83. Apêndice em forma de seta Fonte: BECHDEL, Alison. Fun Home. São Paulo: Conrad, 2007. p.66 Há alguns casos onde o apêndice é apenas um risco, e serve como a mínima referência visual para que o leitor saiba qual das personagens está falando, como na história Biscoitos Fresquinhos, de Miquelanxo Prado. Aparentemente o autor não desejava poluir o desenho com algum espaço preenchendo o apêndice do balão. Figura 84. Balão com apêndice riscado Fonte: PRADO, Miquelanxo. Biscoitos Fresquinhos. in: Heavy Metal 14. São Paulo: Heavy metal, 1995. p.94 Há autores, como André Dahmer, que não se utilizam do contorno dos balões, utilizando-
117 se apenas dos apêndices para indicar qual personagem fala o que. Cagnin (1975, p. 124) diz que nesses casos o texto “fica desguarnecido em um canto qualquer do quadrinho, ao lado do falante”. Em Dahmer, só temos o uso de contorno e apêndice juntos quando o pensamento das personagens é formado por meio de ícones, e não de palavras. Os apêndices, para Dahmer, servem tanto para indicar o falante quanto para indicar quando a personagem está pensando, não sendo necessário, para o autor, o uso do contorno do balão. Neste último caso, o apêndice é formado de pequenos círculos, para indicar ao leitor que a personagem não está se comunicando verbalmente e sim apenas divagando. Figura 85. Tira 984 Fonte: acesso em 12/01/09 Figura 86. Tira 1032 Fonte: acesso em 12/01/09 Há também a legenda. Sua localização mais comum, segundo Quella-Guyot (1994), é no alto, à esquerda do quadro, em geral com um fundo amarelo. Esta localização não é casual, é diretamente ligada à maneira ocidental de ler, ou seja, da esquerda para direita e de cima para baixo. Naturalmente, em uma outra forma de leitura, como a oriental, esta posição pode mudar. Para Carrier (2000), a legenda é, por padrão, a voz do narrador-onisciente, a narração feita por alguém externo à ação e ao mesmo tempo sabedor de todas suas complexidades. Saraceni (2003) salienta que, diferente da literatura, nos quadrinhos a voz do narrador é separada da voz dos personagens. Ramos (2009), entretanto, defende que este recurso não é usado apenas pelo narrador onisciente. O narrador-personagem várias vezes também se apodera deste recurso.
Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL D
Page 3 and 4:
Dedico esta dissertação à Therez
Page 5 and 6:
EISNER, Will. O Sonhador.
Page 7 and 8:
ABSTRACT The purpose of the present
Page 9 and 10:
Figura 44. Tira 524 89 Figura 45. P
Page 11 and 12:
Figura 138. Transparência no forma
Page 13 and 14:
Sumário Introdução 15 1. Histór
Page 15 and 16:
15 Introdução As histórias em qu
Page 17 and 18:
17 mais simples, graças à facilid
Page 19 and 20:
19 da sociedade de consumo apontada
Page 21 and 22:
21 1. História dos Quadrinhos 1.1
Page 23 and 24:
deliberada destinadas a transmitir
Page 25 and 26:
25 quadros, constituindo uma narrat
Page 27 and 28:
27 Figura 7. Nhô-Quim Fonte: AGOST
Page 29 and 30:
29 Nos Estados Unidos, cerca de tri
Page 31 and 32:
31 para diversos artigos mercadoló
Page 33 and 34:
33 Importante frisar, como faz Gord
Page 35 and 36:
35 avanço tecnológico no processo
Page 37 and 38:
37 1.3 Consolidação A partir da d
Page 39 and 40:
39 Figura 13. Amazing Stories - 192
Page 41 and 42:
41 Primeiro herói mascarado dos qu
Page 43 and 44:
43 autores, desses dois extremos t
Page 45 and 46:
45 conseguiam rivalizar com os supe
Page 47 and 48:
47 A primeira destas tiras, ainda d
Page 49 and 50:
49 Em 1963 nasce a companheira sula
Page 51 and 52:
51 cultura norte-americana criticad
Page 53 and 54:
53 Moebius. Pratt cria Corto Maltes
Page 55 and 56:
e assim por diante. Quando se retra
Page 57 and 58:
57 transmitido pela rádio paulista
Page 59 and 60:
59 Dave Gibbons, de 1986. Muito ass
Page 61 and 62:
61 Paralelo a isto, modestamente os
Page 63 and 64:
63 characters available in the ASCI
Page 65 and 66: 65 A tira Jax & Co., de Mike Wean f
Page 67 and 68: 67 Figura 21. Priority Fonte: FRAZE
Page 69 and 70: 69 que o mercado não foi capaz de
Page 71 and 72: 71 responsáveis pelo agregador. J
Page 73 and 74: 73 Figura 23. Transição entre qui
Page 75 and 76: 75 das páginas, uma vez que este p
Page 77 and 78: 77 Figura 28. Tira 522 Fonte: aces
Page 79 and 80: 79 Figura 31. Estúdio / externa Fo
Page 81 and 82: 81 Figura 34. Televisores. Fonte: B
Page 83 and 84: 83 Figura 38. Cerrando a porta Font
Page 85 and 86: 85 Em ambos os casos, a narrativa c
Page 87 and 88: 87 Figura 42. Televisão Fonte: MIL
Page 89 and 90: 89 Figura 44. Tira 524 Fonte: aces
Page 91 and 92: 91 A ausência do requadro, por sua
Page 93 and 94: 93 Figura 50. Máscara Fonte: WOLFM
Page 95 and 96: 95 percebemos facilmente a uniformi
Page 97 and 98: 97 Figura 56. Tira 855 Fonte: Fonte
Page 99 and 100: 99 Figura 60. Na lua com os america
Page 101 and 102: 101 É importante destacar que outr
Page 103 and 104: 103 o falante. O próprio Yellow Ki
Page 105 and 106: 105 Figura 67. Espectro Fonte: WEID
Page 107 and 108: 107 existente no segundo quadrinho.
Page 109 and 110: 109 Figura 71. Comparação entre q
Page 111 and 112: 111 para aproveitar a estética de
Page 113 and 114: 113 Figura 77. Rorcharch e Nite Owl
Page 115: 115 Figura 81. Balão de uníssono
Page 119 and 120: 119 podemos perceber na obra já ci
Page 121 and 122: 121 outro sentido, variando conform
Page 123 and 124: 123 Figura 93. Balão de texto e im
Page 125 and 126: 125 interpretação, mas que esta n
Page 127 and 128: 127 Figura 99. Tira 1227 Fonte: ac
Page 129 and 130: 129 Já nos quadrinhos orientais, n
Page 131 and 132: 131 as onomatopéias ganharam forç
Page 135 and 136: 135 Ainda segundo Cagnin (1975), é
Page 137 and 138: 137 por piadas onde não há movime
Page 139 and 140: 139 Figura 116. Velocidade Fonte: M
Page 141 and 142: 141 a expressão do movimento. Inte
Page 143 and 144: 143 na imagem 124. Figura 124. Linh
Page 145 and 146: 145 Com o avanço da tecnologia de
Page 147 and 148: 147 Figura 127. Comparação de cor
Page 149 and 150: 149 Figura 129. Personagem sombrio.
Page 153 and 154: 153 4. Características dos WEBCOMI
Page 155 and 156: 155 Grande parte dos quadrinhos onl
Page 157 and 158: Courier ou Courier New. Também o p
Page 161 and 162: 161 fala que é importante ter os a
Page 163 and 164: videoclips, gênero intrinsicamente
Page 165 and 166: 165 apenas mais um leitor, é um in
Page 167 and 168:
167 momento e nomes como Geocities,
Page 169 and 170:
169 cópias poderia ser considerada
Page 171 and 172:
171 Figura 142. Tira 805 Fonte: ac
Page 173 and 174:
173 (2007) explica sobre bonecos, c
Page 175 and 176:
175 Há também a venda de livros q
Page 177 and 178:
177 No mercado impresso de quadrinh
Page 179 and 180:
179 Figura 149. Smiley Face. Fonte:
Page 181 and 182:
181 desenvolvimento e um fim (o des
Page 183 and 184:
183 de Geração Y e assim a define
Page 185 and 186:
185 Figura 155. O Exterminador de B
Page 187 and 188:
187 história a partir do nada em a
Page 189 and 190:
189 da época e o acabamento mais b
Page 191 and 192:
191 jogos ou animações prontas. M
Page 193 and 194:
193 faz sua própria página à sua
Page 195 and 196:
195 A última forma de navegação
Page 197 and 198:
197 o público leitor dos Malvados.
Page 199 and 200:
199 qual muitas pessoas vivem “tr
Page 201 and 202:
201 Percebemos aqui várias questõ
Page 203 and 204:
Page 205 and 206:
205 literalmente com as entranhas d
Page 207 and 208:
207 atos ilícitos parecendo não s
Page 209 and 210:
209 Figura 170. Tira 1232 Fonte: a
Page 211 and 212:
211 Há também uma crítica à soc
Page 213 and 214:
213 Assim, Dahmer ao mesmo tempo cr
Page 215 and 216:
215 5.3 blogs Outro tema recorrente
Page 217 and 218:
Page 219 and 220:
219 diários virtuais. Assim, a dis
Page 221 and 222:
indivíduo que se expõe abre mão
Page 223 and 224:
Page 225 and 226:
225 que causa muita expectativa mes
Page 227 and 228:
Page 229 and 230:
229 nas pessoas em relação às de
Page 231 and 232:
Page 233 and 234:
233 observado por Dahmer, que tamb
Page 235 and 236:
235 Interessante perceber como o pr
Page 237 and 238:
237 fúteis. Por fim, os spammers t
Page 239 and 240:
239 chiste encontra-se também aí,
Page 241 and 242:
241 “o espaço organizava os site
Page 243 and 244:
243 a empresa Google consolidou-se
Page 245 and 246:
245 indivíduos tenham na Google a
Page 247 and 248:
247 6. Considerações finais Estud
Page 249 and 250:
249 seus leitores. O usuário repre
Page 251 and 252:
251 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Af
Page 253 and 254:
253 Merchandising no cinema brasile
Page 255 and 256:
HALL, Justin. Why the Web? Disponí
Page 257 and 258:
SHVOONG. Pimpinela Escalate Dispon
Page 259:
259 WALKER, Mort. Recruta Zero. Sã
show all

tecnologia e intera - UTFPR

Create successful ePaper yourself

Delete template?

Save as template?