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tecnologia e intera - UTFPR

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141<br />

a expressão do movimento.<br />

Interessante ressaltar a importância da direção do movimento na utilização e leitura<br />

das linhas cinéticas. Na figura 120, Dahmer dá ao leitor a possibilidade de compreender a<br />

torção no braço da personagem apenas acompanhando a linha cinética desenhada por ele. A<br />

personagem Emir Saad não está apenas levantando o braço da sua vítima. Está torcendo-o. E<br />

esta compreensão dá-se apenas por meio do trajeto do risco que o artista fez.<br />

Figura 120. Tira 777<br />

Fonte: acesso em 12/01/09<br />

Ramos (2009) afirma que este recurso acabou tornando-se um marco nas histórias norteamericanas,<br />

e que no Japão, as linhas cinéticas são opostas às americanas, ou seja, o objeto em<br />

primeiro plano fica “estático” enquanto o fundo, o cenário “se move”. Os artistas japoneses<br />

em geral desfocam o fundo para dar ilusão de movimento, como podemos perceber na figura<br />

121, onde todo o cenário é desfocado para mostrar a velocidade das personagens que estão<br />

correndo.<br />

Figura 121. Linhas orientais.<br />

Fonte: OTOMO, Katsuhiro. Akira 1. Rio de Janeiro: Globo, 1990. p.41<br />

As linhas cinéticas desenvolveram-se de forma diferente no ocidente e no oriente.<br />

Esta diferença pode ser atribuída à cultura dos leitores e às origens dos quadrinhos em ambos

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