26.07.2014 Views

tecnologia e intera - UTFPR

tecnologia e intera - UTFPR

tecnologia e intera - UTFPR

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

78<br />

Figura 29. Explosão nuclear.<br />

Fonte: SCHAAL. Opus I. in: Superalmanaque Astronauta 2. São Paulo: A, 1991. p.16<br />

Os quadrinhos podem, então, ser aditivos, quando coloca-se mais quadros para compor<br />

a história, ou subtrativos, quando retiram-se quadros para que o leitor componha a história.<br />

As transições podem ser percebidas também através das mudanças de tempo entre os<br />

requadros. Cirne (1975) percebe a mudança da transição espacial, recurso que o escritor utiliza<br />

para mover o leitor de um ponto da história para outro ponto no espaço. Há várias formas<br />

disto ocorrer, tais como a mudança de plano que revela uma nova imagem com legendas do<br />

tipo “enquanto isso...”, como podemos perceber nos quadrinhos de Goscinny e Uderzo. Aqui<br />

o leitor é remetido de um cenário (o acampamento romano) a outro (a vila dos irredutíveis<br />

gauleses). A forma encontrada pelos autores de explicitar isto ao leitor é com o recordatório<br />

acima do segundo quadrinho.<br />

Figura 30. Mudança espacial.<br />

Fonte: GOSCINNY, René & UDERZO, Albert. Asterix o Gaulês. Rio de Janeiro: Record, 2001. p.12<br />

Outra forma que os autores podem utilizar é indicar o local da ação, como na figura 31, onde<br />

Millar e McNiven deixam claro a transição de espaço para o leitor. No primeiro quadrinho vêse<br />

uma sala de controle de televisão. No próximo, uma cidade. Ambos os requadros possuem<br />

legendas que informam ao leitor a transição espacial que se dá no momento da narrativa.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!