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Relatório Azul 2008 - DHnet

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individual, valorizando a performance e proporcionando maior<br />

amadurecimento aos envolvidos. Do outro lado, as empresas também<br />

elevam seu grau de satisfação por poderem efetivar e/ou contratar<br />

candidatos realmente interessados e determinados a gerar resultados<br />

mais amplos.<br />

E, por falar em satisfação, se conhecer o Pescar é<br />

entusiasmante, poder fazer parte da família, ainda que por um breve<br />

período, é uma experiência renovadora. Sei, pois tive a chance de<br />

atuar como voluntário por dois anos (entre 2002 e 2004), e essa<br />

vivência mudou minha visão de mundo.<br />

Quando comecei, estava estagiando em uma consultoria de<br />

Recursos Humanos e tinha a responsabilidade de encontrar uma<br />

turma de 16 adolescentes uma vez por semana e trabalhar questões<br />

próprias de processos seletivos e de desenvolvimento de carreira.<br />

Denominava nossos encontros como "aulas de Desenvolvimento<br />

Grupal e Pessoal", enfocando tópicos relativos às exigências e às<br />

necessidades enfrentadas pelos profissionais contemporâneos.<br />

Nunca me esqueço da primeira vez em que entrei em sala de aula com<br />

eles. Cheio de conceitos e de técnicas prontas, fui desarmado pela<br />

sinceridade daqueles garotos. Eles jamais se recusaram a realizar as<br />

propostas que eu levava, mas, em mais de uma ocasião, suas<br />

perguntas me mostraram o quanto era inútil tentar me programar<br />

rigidamente para os encontros. Não era a minha intenção que<br />

prevalecia, mas, sim, a vontade, a empolgação e a dedicação deles.<br />

Voltemos um pouco a fita. "Comecemos pelo começo" para<br />

fornecer um retrato mais fiel daquela nossa realidade. A turma era<br />

composta por 16 adolescentes na faixa de 15 a 18 anos e tinha um<br />

orientador titular que conduzia as aulas oficiais e organizava a<br />

participação de alguns voluntários. Cada um de nós trazia um tema<br />

específico para debate. Assim como eu concentrava esforços na<br />

empregabilidade, havia outra voluntária que discorria sobre Ecologia,<br />

uma terceira que palestrava sobre etiqueta e boas maneiras, e assim<br />

por diante, afora todos os especialistas, da própria empresa e de<br />

outras, que falavam de conteúdos técnicos de suas áreas. De<br />

qualquer modo, o grande diferencial era o orientador titular. Seguindo<br />

categoricamente os padrões determinados pela Fundação, o<br />

professor conduzia o grupo de maneira exemplar. Do primeiro ao<br />

último dia do curso, sua meta era a qualificação e o emprego de todos.<br />

E seus números eram respeitáveis. Suas turmas normalmente<br />

RELATÓRIO AZUL <strong>2008</strong> 228

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