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Relatório Azul 2008 - DHnet

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Cerveira era gaúcho de Santa Maria/RS, onde nasceu em 14/12/1923.<br />

Era filho de Marcelo Pires e de Auricela Goulart Cerveira.<br />

Militar nacionalista, vinculado a Leonel Brizola, foi punido pelo AI-1,<br />

logo após o golpe de março de 1964, quando passou à reserva.<br />

Em outubro de 1965, foi preso e entregue na 5ª Região Militar.<br />

Em 1967, a Justiça Militar o absolveu.<br />

Em 1968, ajudou ao Coronel Jefferson Cardim de Alencar Osório, a<br />

fugir da prisão militar, em Curitiba, onde estava preso.<br />

Em 1969, fundou um pequeno grupo rebelde, composto basicamente<br />

por ex-militares, que veio a chamar-se "Frente de Libertação Nacional"<br />

(FLN), que chegou a realizar ações de guerrilha urbana com a VPR e a<br />

ALN, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.<br />

Em 1970, foi preso juntamente com sua esposa Maria de Lourdes e<br />

seu filho, foram torturados no DOI-CODI do Rio de Janeiro.<br />

Foi incluído na relação de 40 presos políticos, em troca do embaixador<br />

da Alemanha no Brasil. Todos foram banidos do país.<br />

Sua desaparição foi reconhecida pela Lei nº9. 140/95.<br />

João Batista Rita Pereda<br />

(dez/73 – CONADEP nº7833)<br />

Desaparecido desde 1973, quando tinha 25 anos de idade.<br />

Militante do M3G, nasceu em Braço do Norte, Santa Catarina, no dia<br />

24/06/1948, filho de Graciliano Miguel Rita e de Aracy Pereira Rita.<br />

Estudou em Criciúma no "Ginásio Tereza Michel", onde completou o<br />

curso ginasial, depois foi morar em Porto Alegre, cursando o<br />

secundário no "Colégio Julio de Castilhos".<br />

Por suas atividades políticas foi preso em janeiro de 1970, em Porto<br />

Alegre e, novamente, em abril do mesmo ano, quando o torturaram no<br />

DOI-CODI do Rio de Janeiro.<br />

Foi banido do Brasil em janeiro de 1971, quando do seqüestro do<br />

embaixador da Suíça no Brasil, viajando para o Chile na companhia de<br />

outros 69 presos políticos. Com o golpe, foi para a Argentina onde se<br />

casou com a exilada chilena Amalia Barrera, que presentemente vive<br />

na Alemanha.<br />

Sua irmã, Maria Rita Apolinário, vive no Brasil, e a outra irmã, Aidê Rita,<br />

vive nos Estados Unidos.<br />

Foi preso na madrugada do dia 11 para 12 de dezembro de 1973,<br />

juntamente com o ex-major Joaquim Pires Cerveira.<br />

Segundo testemunhas do seqüestro, João Batista e o ex-major<br />

Cerveira foram presos por um grupo de homens armados, falando<br />

português, e comandados por um homem que seria o delegado Sérgio<br />

Paranhos Fleury, do DOPS de São Paulo.<br />

RELATÓRIO AZUL <strong>2008</strong> 76

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