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Fundamentos de Física 9ª Edição Vol 2 - Halliday 2 ED 9 (em cores)

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CAPÍTULO 16

16-6 Velocidade da Onda em uma Corda Esticada

· d omprimento de onda e à f requênc ·

A velocidade de tuna onda está relaciona a ao e . d . S

através da Eq. 16-13, mas é determinada pelas propriedades O ,r~eio. e uma onda

. , a O

ar O

aço ou uma corda esticada, a passagem

se propaga em u1n meio co1no a agu , , . t

, d · 1·1em Para que isso acon eça o me

da onda faz com que as partículas o meio osc · . . . • 10

. h g 1·a cinética) e elast1c1dade (para q

deve possurr massa (para que possa aver ener . . ue

· · 1 s-

possa haver energia potencia ). ao as proprt

·edades de massa e de elast1c1dade

. .

qu

e

determi11am a velocidade com a qual a onda pode se propagar no meio. Assim, é

possível expressar a velocidade da onda em um meio a part~ dessas propriedades.

V amos fazer isso agora, de duas formas, para uma corda esticada.

1 ª

'

Análise Dimensional

Na análise dimensional, examinamos as dimensões de todas as grandezas físicas

que influenciam uma dada situação para determinar as grandezas resultantes. Neste

caso, examinamos a massa e a elasticidade para determinar a velocidade v, que tem

a dimensão de comprimento dividido por tempo, ou LY- 1 •

No caso da massa, usamos a massa de um elemento da corda, que é a massa total

m da corda dividida pelo comprimento l. Chamamos essa razão de massa específica

linear µ, da corda. Assim, µ, = mil e a dimensão dessa grandeza é massa dividida

por comprimento, ML - 1 •

Não podemos fazer uma onda se propagar em urna corda a menos que a corda

esteja sob tensão, o que significa que foi alongada e mantida alongada por forças

aplicadas às extremidades. A tensão r da corda é igual ao módulo comum dessas

duas forças. Uma onda que se propaga ao longo da corda desloca elementos da corda

e provoca um alongamento adicional, com seções vizinhas da corda exercendo forças

umas sobre as outras por causa da tensão. Assim, podemos associar a tensão da

· corda ao alongamento ( ~lastici_?ade) da corda. A tensão e as forças de alongamento

que prod~z possuemª. dimensa? de força, ou seja, ~L1 2 (já que F = ma) .

. Pre:1samos combinarµ, (dimensão ML- 1 ) e r (dimensão ML12) para obter v

(d1mensao Lr-1). O exame de várias combinações possíveis mostra que

V = C .f;, (16-22)

onde C é uma constante adimensional que - d

lise dimensional. Em nosso seg d , nao po e ser determinada através de anáveremos

que a Eq 16-22 está e un ° metodo para determinar a velocidade da onda,

· orreta e que e = 1.

<1-­ -+

V

e

Figura 16-8 Um pulso simétrico, visto

a partir de um referencial no qual o

pulso está estacioná1io e a corda parece

se mover da direita para a esquerda

com velocidade v. Podemos determinar

a velocidade v aplicando a segunda lei

de Newton a um ele1nento da corda

de comprimento AI, situado no alto do

pulso.

Demonstração Usando a Segunda L . d N

e, e ewton

Em vez da onda senoidal da Fig. 16-lb .

como o da Fig. 16-8, propagando-se e' vamos considerar um único pulso simétrico

velocidade v. Por conveniência escolhm uma corda da esquerda para a direita com

• emos um ref ·

nece estacionário, ou seia nos move . erenc1al no qual o pulso perrna·

_ ;J ' mos Juntame t

observaçao. Nesse referencial a cord · n e com o pulso, mantendo-o sob

• a parece passa , . .

para a esquerda na Fig. 16-8

. •

com vel

OC}

'd

a

d

e

r por nos, movendo-se da d1re1ta

V

Considere u,n pequeno elemento d d ·

a cor a de co ·

um elemento que forma um arco de . ç mpr1mento 111 na região do pulso.

c1rcun1erênc 1ª

· d .

20 no centro dessa circunferência D ç e raio R e subtende um ângulo

· uas 1orças - ·

corda puxam tangencialmente esse el

r CUJO módulo é igual à tensão da

. . emento nas doa .

tes h or1zonta1s das forças se cancela

s extremidades. As componen·

. m, mas as comp .

pro d uz1r uma força restauradora rad' 1

F- . onentes verticais se somam para

1a CUJO m o

'd

u l o e , dado por

onde usamos a aproximação sen () = ()

F = 2( r sen 8) = r(2 O) = r 11!

R (força), (16·23)

ara

p pequenos â11gulos O na Fig. 16-8. Con 1

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