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Fundamentos de Física 9ª Edição Vol 2 - Halliday 2 ED 9 (em cores)

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130 CAPIIU LO 16

'

A forina da onda resultante depende da fase re/aliva das duas ondas. Se as onda

estão exatamente e1n fase (óu seja, se os picos e os val~s de uma estão exatamcn,;

alinhados com os da outra), o deslocamento total a cada instante é o dobro do de\locamento

que seria produzido por apenas uma das ondas. Se estão totalmente defasa.

das ( ou seja, se os picos de uma estão exatamente, alinhados com os vales da outra),

elas se cancelam mutuamente e o deslocamento e zero; a corda permanece parada

O fenômeno de combinação de ondas recebe o nome de interferência e dizemo~

que as ondas interferem entre si. (O termo se refere apenas aos deslocamentos; a

propagação das ondas não é afetada.)

Suponha que uma das ondas que se propagam em uma corda é dada por

y 1

(x, t) = Y,n sen(kx - úJt) (16-47)

e que outra, deslocada em relação à primeira, é dada por

y 2

(x, t) = y,, 1

sen(kx - wt + </>). (16-48)

As duas ondas têm a mesma frequência angular w ( e, portanto, a mesma frequência

f), o mesmo número de onda k (e, portanto, o mesmo comprimento de onda À) e a

mesma amplitude Ym· Ambas se propagam no sentido positivo do eixo x, com amesma

velocidade, dada pelaEq. 16-26. Elas diferem apenas de um ângulo constante<f>,

a constante de fase. Dizemos que as ondas estão defasadas de </> ou que a diferença

de fase entre elas é</>.

Segundo o princípio de superposição (Eq. 16-46), a onda resultante é a soma

algébrica das duas ondas e tem um deslocamento

y' (x, t) = y 1 (x, t) + Yz(x, t)

= Ym sen(kx - wt) + Ym s,en(kx - úJl + </>). (16-49)

De acordo com o Apêndice E, a soma dos senos de dois ângulos a e {3 obedece à

identidade

sen a + sen f3 = 2sen ! ( a + {3) cos~ ( a - {3). (16-50)

Aplicando essa relação à Eq. 16-49, obtemos

y' (x, t) = [2y,, 1 cos !<t>] sen(kx - úJt + i </>). (16-51)

Como mostra a ~ig. 16~ ~ 2, a onda resultante também é uma onda senoidal que se

propaga no sentl.do pos1t1.vo de x. Ela é a única onda que se pode ver na corda (as

ondas dadas pelas Eqs. 16-47 e 16-48 não podem ser vistas).

I

~ Se duas onda~ senoidais de mesma amplitude e comprimento de onda se propagam

no mesmo . sentido em uma corda, elas interferem para produz· 1r uma on d a resu lt an t e

senoidal que se propaga nesse sentido.

A onda resultante difere das ondas individuais em dois a t . (1) tante de

, ,1,.12 (2) . , spec os. a cons

f ase e 'r' e a amp 1 itude Ym é o módulo do fator entre colchetes da Eq. 16-51:

Y;n = 12y,n COS ~</>I (amplitude). (16-52)

Tcnno d~'

.unplítude

1·c11110

o, c1latnr10

Figura 16-12 A onda resultante da

Eq. 16-51, produzida pela interferência

de duas ondas transversais senoidais, é

ta1nbém uma onda transversal senoidal,

com um fator de amplitude e um fator

oscilatório.

Se </> = O rad ( ou Oº), as duas ondas estão exatamente em fase como na Fig.

16-13a. Nesse caso, a Eq. 16-51 se reduz a

'

y'(x, t) = 2y,, 1 sen(kx - wt) (</>=O). (16-53)

Essa onda resultante e~tá plotada na Fig. 16-13d. Observe, tanto na figura corno na

Eq. 16-53, que a amplitude da onda resultante é duas veze · amplitude

· d' 'd . E , . s maior que a 'á

das on d as 1n 1v~ ua1s. ssa e a maior amplitude que a onda resultante pode ter, J

que o valor máximo do termo em cosseno das Eqs. 16-51 e 16-52, que é 1, acontece

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