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Fundamentos de Física 9ª Edição Vol 2 - Halliday 2 ED 9 (em cores)

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2 CAPÍTULO 12

figura 12-2 (a) Um dominó

equilibrado em uma aresta, com o

centro de massa verticalmente acima

dessa aresta. ~ linha de ação da força

gravitacional ~ a que o dominó

está submetido passa pela aresta de

apoio. (b) Se o dominó sofre uma

rotação, ainda que pequena, a partir da

orientação de equihôrio, Fg produz um

torque que aumenta a rotação. (e) Um

dominó apoiado no lado estreito está e1n

uma situação um pouco mais estável do

que a do dominó mostrado em (a). (d)

Um cubo é ainda mais estável.

Figura 12-3 Um operário de pé cn1

uma viga está em equilíbrio estático,

mas sua posição é mais estável na

direção paralela à viga que na direção

perpendicular. (Robert Brennerl

PhotoEdit)

O dominó só vai tombar se o centro de massa

estiver à direita da aresta de apoio.

CM

(a)

t

Aresta de

apoio

(b)

(e)

-

/,'

K

----~-1-~-....i

para deslocar o corpo de for1na permanente, dizemos que o corpo está em equilibrio

estático instável.

Suponha, por exemplo, que equilibramos uma peça de dominó com o centro de

massa na vertical e1n relação a uma aresta de apoio, como na Fig. 12-2a. O torque

em relação à aresta de apoio devido à força gravitacional F 8

que age sobre o dorrúnó

é zero porque a linha de ação de ~ passa pela aresta. Assim, o do1!1Ínó está em

equilíbrio. Evidentemente, mesmo uma pequena força é suficiente para romper o

equilíbrio. Quando a linha de ação de Fg é deslocada para um dos lados da aresta de

apoio (como na Fig. 12-2b), o torque produzido por F'g faz o dominó girar até atingir

uma posição de equilíbrio diferente da anterior. Assim, o dominó da Fig. 12-2a está

em uma situação de equilíbrio estático instável.

O caso do dominó da Fig. 12-2c é diferente. Para que o dominó tombe, a força

tem que fazê-lo girar além da posição de equilíbrio da Fig. 12-2a , na qual o centro

de massa está acima de uma aresta de apoio. Uma força.muito pequena não é capaz

de derrubar este dominó, mas u1n piparote com o dedo certamente o fará. (Se arrumarmos

vários dominós em fila, um piparote no primeiro poderá provocar a queda

de toda a fila.)

O cubo de brinquedo da Fig. 12-2d é ainda mais estável, já que o centro de massa

tem que ser deslocado ainda mais para passar além de uma aresta de apoio. Um

simples piparote não faz o cubo to1nbar. (É por isso que nunca se vê alguém derrubar

uma fileira de cubos.) O operário da Fig. 12-3 tem algo em comum tanto com o

dominó como con1 o cubo: paralelamente à viga, sua postura favorece o equihbrio

e este é estável; perpendicularmente à viga, sua postura é menos favorável ao equilíbrio

e este é instável (e à mercê de uma rajada de vento).

A análise do equilíbrio estático é 1nuito importante para os engenheiros. Um engenheiro

projetista precisa identificar todas as forças e torques externos a que uma

estrutura pode ser sub1netida e, através de um projeto bem feito e de uma escolha

adequada de materiais, assegurar que a estrutura permaneça estável sob o efeito dessas

cargas. Uma análise desse tipo é necessária, por exemplo, para garantir que uma

ponte não vai desabar em u1n dia de ventania e que o trem de pouso de um avião vai

resistir a u1na aterrissage1n forçada.

17-3 As Condições de Equilíbrio

O 1 novi1nc11to de translação de un1 corpo é- descrito pela segunda lei de Newton para

translaçôl!s, Eq. 9 27 :

__.

,.~ = ,, ,, (12-2)

n·, ,Ir .

Se O

corpo está l' lll l'qu1 ltbr10 p,tra translações. t)u scJa. se Pé constante. dP I dt === O

e tC111ú!>

(d)

(12-3)

1

1

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