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Fundamentos de Física 9ª Edição Vol 2 - Halliday 2 ED 9 (em cores)

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. , PARTE 2

FLUIDOS 73

O volume de fluido ~- I .

~

que entra deste 1 1

lado e igual ...

l I

1 --------

1 1 -t> -1> i,;

\ 1 -\' 1

--------

1 A2

--

.r\ 1

(a) Instante t

~ L ~

- --- f,

f 1

1 1

1 ---

\

---

\

---- ... ao volume de

fluido que sai

(ú) Instante t + õt

deste lado.

Figura 14-15 LJ1n ílui<lo escoa cJa

esquerda para a <l1rc1ta com valiio

constante através de um scg,ncnto de

tubo de comprimento L. A velocidade

do fluido é v, no lado esquerdo e v 2 no

lado direito. A área de seção reta é A, no

lado esquerdo e A 2 no iado direito. Do

instante tem (a) até o instante t + lit

em (b), a quantidade de fluido mostrada

em cor violeta entra do lado esquerdo e

urna quantidade igual, mostrada em cor

verde, sai do lado direito.

Pode1nos usar este volume t:,. V comum às duas extremidades para relacionar as

velocidades e áreas. Para isso, consideramos primeiramente a Fig. 14-16, que 1nostra

uma vista lateral de um tubo de seção reta unifor,ne de área A. Na Fig. 14-16a, um

ele1nento e do fluido está prestes a passar pela reta tracejada perpendicular ao eixo

do tubo. Se a velocidade do elemento é v, durante um intervalo de tempo f:,.t o elemento

percorre uma distância !:u = vf:,.t ao longo do tubo. O volume t:,. V do fluido

que passa pela reta tracejada durante o intervalo de tempo 6.t é

ó. V= A 6..-r, = Av !it. (14-22)

Aplicando a Eq. 14-22 às duas extremidades do segmento de tubo da Fig.

14-15, temos:

ou (equação de continuidade), (14-23)

Esta relação entre velocidade e área da seção reta é chamada de equação de conti-

nuidade para o escoamento de um fluido ideal. De acordo com a Eq. 14'-23, avelocidade

do escoamento aumenta quando a área da seção reta através da qual o fluido

escoa é reduzida, como acontece quando fechrunos parcialmente o bico de uma

mangueira de jardim com o polegar.

A Eq. 14-23 se aplica não só a um tubo real, mas também a qualquer tubo de

fluxo, u1n tubo imaginário limitado por linhas de fluxo. Um tubo de fluxo se comporta

como um tubo real porque nenhum elemento do fluido pode cruzar uma linha

de fluxo; assim, todo o fluido contido em um tubo de fluxo permanece indefinidamente

no seu interior. A Fig. 14-17 mostra um tubo de fluxo no qual a área de seção

reta aumenta de A 1

para A 2

no sentido do escoamento. De acordo com a Eq. 14-23,

com o aun1ento da área, a velocidade diminui, como mostra o espaçrunento maior

das linhas de fluxo no lado direito da Fig. 14-17. De modo semelhante, o me11or espaçamento

das linhas de fluxo na Fig. 14-13 revela que a velocidade de escoamento

, .

e 1na1or logo aci1na e logo abaixo do cilindro.

A Eq. 14-23 pode ser escrita na forma

R 1 = A v = constante ( va, ão. equação de eontinuulade ). (1-l-24)

onde R1 é a vazão do fluido (volun1e que passa por uma seção reta por unidade de

tempo). A unidade de vazão no SI é o metro cúbico por segundo (111'/s). Se a n1assa

específica p do fluido é uniforme, pode1nos 1nultiplicar a Eq. 14-24 pela 1nassa específica

para obter a vazão mássica R (n1assa por unidade de te1npo):

Ili

I<,,, = pR 1

= fJA1• = consta11tc (,,1,ão 1n ,1,,1c,il. ( 14-25)

A unidade de vazão n1ássica no SI é o quilogran1a por segundo (kg/s). De acordo

1

\1

e•' ..

1

(a) Instante t

~-- ôX •I

( ú) Instante 1 + ót

V

e• ..

Figura 14-16 Um fluido escoa com

velocidade v constante em um tubo

cilíndrico. (a) No instante t, o elemento

do fluido e está prestes a passar pela

reta tracejada. (b) No instante t + !it, o

elemento e está a uma distância !1x. =

v lit da reta tracejada.

A vazão aqui

é igual ...

... à vazão aqui.

Figura 14-17 Um tubo de fluxo é

definido pelas linhas de fluxo que o

envolve1n. A vazão é a 1nes1na em todas

as seções retas de u1n tubo de íluxo.

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