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Fundamentos de Física 9ª Edição Vol 2 - Halliday 2 ED 9 (em cores)

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ENTROPIA E A SEGUNDA LEI DA TERMODINAMICA 267

111

5505 Unidirecionais U,n pro1.:csso 11-rc, cr ...,, l'I e :iqul·-

proce . d . .1

, e não pode ser inverti· o po1 1ne10 ue pl'qucn,,.., 1 nudan\·a, 1111

lt i~ente. o sentido no qual u1n proce,so irrc,cr,ível ncnne é <lc

ani . • I . \s• <l

1ermu · iado • pela 1•t11·1açao, . . e l!11tro111a u o SP,tc1na no qual 111.·nnc

0 pro Cesso · · A entropia . Se u1na 11rnp1·1cclaclc· . _ ele c1ta<lo (nu /llfl('iio

1 e l'Jtado) do sistema, ou scJa. unia I unçao que depende apena, do

(1, - <l f'

estado do siste1na e nao a orrna con10 o s1stc1na atinge es,e estado.

o postulado ela e11t,vf"ª afinna (e1n parte) o seguinte: .1e un,

processo irreversí1•el acontece e111 Lt111 siste111a fechado, a elltrOJJia

do siste,na se11111re au111e11ta.

Cálculo da Variação de Entropia A variação de entropia 6.S

ern um processo irreversível que leva um sistema de um estado inicial

;para un1 estado final/ é exatamente igual à variação de entropia 6.S

enl qualquer processo reversível que ligue esses mesmos estados.

Podemos calcular a última (mas não a primeira) usando a equação

f

liS I = S1 - S; = di • (20-1)

em que Q é a energia absorvida ou cedida pelo sistema na forma de

calor durante o processo e T é a temperatura do sistema em kelvins

durante o processo.

No caso de um processo isotérmico reversível, a Eq. 20-1 se

reduz a

('arnot 1: u111a 1n.1quina ideal que ,l'guc o ciclo da Fig. 20-9. Sua

l'hL 11:nL HI e dada por

l Ir

l I - , (20- J 2, 20-13)

cn1 que 1;} e 71 sao a, tcn1pcraluras <la fonte quente e da fonte fria,

rcspcctivarncntc. A, máquinas térrnicas reais possuem sernpre unia

eficiência menor que a dada pela Eq. 20-13. As máquinas ténnicas

ideais que não são rnáquinas de Carnot também possuern urna efi-

• • •

crcnc1a menor.

Uma ,náquina pe,feita é urna máquina imaginária na qual a

energia extraída de uma fonte na forma de calor é totalmente convertida

em trabalho. Unia máquina que se comportasse dessa forma

violaria a segunda lei da termodinâmica, que pode ser reformulada

da seguinte maneira: não existe uma série de processos cujo único

resultado seja a conversão total em trabalho da energia contida em

uma fonte de calor.

Refrigeradores Um refrigerador é um dispositivo que, operando

ciclicamente, usa trabalho para transferir uma energia jQFj de uma

fonte fria para uma fonte quente. O coeficiente de desempenho K

de um refrigerador é definido como

energia utilizada IQ1J ( 20

_ 1 4

)

K = energia adquirida = 1 WI ·

Q

(20-2)

Se a variação de temperatura 6.T de um sistema é pequena em relação

à temperatura (em kelvins) antes e depois do processo, a variação

de entropia é dada aproximadamente por

Q

6.S = S 1 - Si = ,

Tméd

(20-3)

em que T mM é a temperatura média do sistema durante o pro:e~s~.

Quando um gás ideal passa reversivelmente de um estado 1n1c1al

à temperatura 7; e volume V; para um estado final à temperatura 7íe

volume Vft a variação 6.S da entropia do gás é dada por

Vr

1j

11S = s 1 - S = nR ln - + nCvln -T,.

I v; [

I

(20-4)

A Segunda Lei da Termodinâmica Esta lei, que é uma extensão

do postulado da entropia, afirma o seguinte: se um processo

ocorre en, u,n s1sre1nafechado, . a entropia · d o sc·stema aumenta se o

processo for 1rrevers1vel . , e pern1anece cons tante se o processo for

reversível. Em forma de equação,

Máquinas Térmicas

!iS 2: O. (20-5)

Uma máquina térmica é um dispositivo

que, operando ciclicamente. extrai uma energia térmica IQol de um.a

fonte quente e realiza uma certa quantidade de trabalho I WJ. A eficiência

e de uma máquina térmica é definida como

energia utilizada _ IWI . (20-11)

e = energia adquirida IQol

En1 u111a máquina térmica ideal, todos os .process os · ·, são rcvcr- . d'

~l\e1" . e as transferências de eneroia . sao - r l"alrzadas <,Cm as per . d as

0

-

cau,ada-; por efeitos como o atnto e a turbu 1 encra. ~ • A máquina e

Um refrigerador de Carnot é uma máquina de Camot operando

no sentido oposto. Para um refrigerador de Carnot, a Eq.

20-14 se torna

IQ 1 ,I

Kc=---'~--

IQQI - IQ1,I (20-15, 20-16)

Um refrigerador perfeito é um refrigerador imaginário no qual

a energia extraída de uma fonte fria na forma de calor é totalmente

transferida para uma fonte quente, se1n a necessidade de realizar

trabalho. Um refrigerador que se co1nportasse dessa forma violaria

a segunda lei da tennodinâmica, que pode ser reformulada da seguinte

forma: não existe uma série de processos cujo único resultado

seja a transferência de energia na forma de calor de uma fonte fria

para uma fonte quente.

Uma Visão Estatística da Entropia A entropia de um sistema

pode ser definida em termos das possíveis distribuições das moléculas

do sistema. No caso de moléculas iguais, cada distribuição

possível de moléculas é chamada de microestado do sistema. Todos

os microestados equivalentes são agrupados em uma configuração

do sistema. O núrnero de microestados de u1na configuração é a

multiplicidade W da configuração.

Para urn sistema de N moléculas que pode1n ser distribuídas

nos dois lados de uma caixa, a rnultiplicidade é dada por

w = NI (20-20)

t11! 112! '

em que II é o nú1ncro de 1noléculas em u1n dos lados da caixa e 11 2

é

0 númcr~ de moléculas no outro lado. U1na hipótese básica da n1ecânicu

cRtatístici1 é u de que todos os 1nicroestados são igual111ente

prováveis. Assiin, as configurações de alta 1nultiplicidade ocorrem

c.:orn mtiior I rcquC:nc.:ia. Quando N é 1nuito grande (N = 10 24 rnoléculas,

diganios), as ,nol~culas estão quase sc1npre na configuração

c,n que 11, 111,

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