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Fundamentos de Física 9ª Edição Vol 2 - Halliday 2 ED 9 (em cores)

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PARTE 2

ONDAS-li 171

O

morcegos se orientam e localizam suas presas emitindo

s

detectando on

d

as u

1

trasson1cas,

" .

que são ondas sonoras

~om frequências tão altas que não podem ser percebidas

elos ouvidos humanos. Suponha que um morcego emite

pltrassons com uma frequênciaf,,, 0

,,e = 82,52 kHz enquanu

1 . "

to está voando com uma ve oc1dade v 1110

, = (9,00 mfs)i em

perseguição ~ uma mariposa que voa com velocidade v ,

1110

::: (8,00 m/s)i. Qual é a frequênciaf,na,,d detectada pela mariposa?

Qual é a frequência J, 110 ,,d detectada pelo morcego

ao receber o eco da mariposa?

~:&

Efeito Doppler e os sons emitidos pelos morcegos

IDEIAS-CHAVE -

. . .

A frequência é alterada pelo movimento relativo do morcego

e da mariposa. Como os dois estão se movendo no

mesmo eixo, a variação de frequência é dada pela equação

geral do efeito Doppler, Eq. 17-4 7. Um movimento de

aproximação faz a frequência aumentar e um movimento

de afastamento faz a frequência diminuir.

Detecção pela mariposa A equação geral do efeito Doppler

é

V± VD

f' = f V+ Vp'

(17-56)

em que a frequência detectada/' na qual estamos interessados

é a frequênciaf ma,,d detectada pela mariposa. Do lado

direito da equação, a frequência emitida/ é a frequência de

emissão do morcego, !mor.e = 82,52 kHz, a velocidade do

som é v = 343 rn/s, a velocidade vv do detector é a velocidade

da mariposa, v , 1110

= 8,00 m/s, e a velocidade vF da

fonte é a velocidade do morcego, vmor = 9,00 mls.

Essas substituições na Eq. 17-56 são fáceis de ~az~r.

Entretanto, é preciso tomar cuidado na escolha dos. s1nai_s.

Uma boa estratégia é pensar em termos de apro~imaçao

e afasta,nerzto. Considere, por exemplo, a velocidade ~a

mariposa (o detector) no numerador da Eq. 17-56. A manposa

está se movendo para longe do morcego, o que tende

a diminuir a frequência detectada. Como a velocidade está

no numerador, escolhemos o sinal negativo para respeitar

a tendência (o numerador fica menor). Os passos desse

raciocínio estão indicados na Tabela 17-3.

A velocidade do morcego aparece no denominador

da Eq. 17-56. O morcego está se movendo para perto na

mariposa, o que tende a aumentar a frequência detectada.

Como a velocidade está no denominador, escolhemos o

sinal negativo para respeitar essa tendência ( o denominador

fica menor).

Com essas substituições e escolhas, temos:

Í,,1ar,d = Ímor,e

V -

V -

Vmar

V

mor

343 m/s - 8,00 m/s

= ( 82 • 52 kHz) 343 m/s - 9,00 m/s

= 82,767 kHz = 82,8 kHz. (Resposta)

Detecção do eco pelo morcego Quando o morcego recebe

o eco, a mariposa se comporta como fonte sonora, emitindo

sons com a frequênciaf,, 10

,,d que acabamos de calcular. Assim,

agora a mariposa é a fonte ( que está se movendo para

longe do detector) e o morcego é o detector (que está se

movendo para perto da fonte). Os passos desse raciocínio

estão indicados na Tabela 17-3. Para calcular a frequência

/ ,.d detectada pelo morcego, usamos a Eq. 17-56:

1110

V+ Vmor

Ímor,d = f mar.d V + V mar

343 m/s + 9,00 m/s

= ( 82 • 767 kHz) 343 m/s + 8,00 mls

= 83,00 kHz = 83,0 kHz. (Resposta)

Algumas mariposas se defendem emitindo estalidos ultrassônicos

que interferem com o sistema de detecção dos

morcegos.

Do Morcego para a Mariposa

Detector

mariposa

velocidade v 0

= v "'"'

afastan1ento

ditninui

numerador

negaLivo

--- - -

Fonte

morcego

velocidade \J r = v,,.a,

aproxilnação

au1nenta

denominador

negativo

-

Tabela 17-3

Eco da Mariposa para o Morcego

Detector

morcego

velocidade l'v = Vma,

aproximação

aumenta

nun1erador

positivo

Fonte

mariposa

velocidade Vr = "m"'

afastamento

diminui

denominador

positivo

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