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Fundamentos de Física 9ª Edição Vol 2 - Halliday 2 ED 9 (em cores)

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1 o C1\PITLI LO 12

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Figura 12-8 A mesa é uma estrutura

indeterminada. As quatro forças a que

as pernas da mesa estão sujeitas diferem

em módulo e não podem ser calculadas

usando apenas as leis do equilíbrio

estático.

12-6 Estruturas Indeterminadas

, 1 trc· s •~<1u·1rfics incJcncndcntc

Para resolver os proble1nas deo;te cap1lu o. temos apena, ... _< "I 1·

à disposição. que são. em geral. duas equações de equilíbrio de f~rças e uma cqunçao

de equilíbrio de torques e1n relação a um ei"<o de rotação. A,s1m. se um prohh.:ma

tern 1nais de três incógnitas, não pode,nos resolvê-lo .

Considere un1 carro assimetricamente carregado. Quais são as forças. toda ,;;

diferentes, que agem sobre os quatro pneus? O problema não pode ser resol\ ido

usando os rnétodos discutidos até o momento. pois temos apenas três equações

independentes para trabalhar. Da mesma forma, podemos resolver o problema de

equilíbrio para uma mesa de três pernas, mas não para uma de quatro pernas. Problemas

como esses, nos quais existem mais incógnitas que equações, são chamados

de indeterminados.

No mundo real, porém, sabemos que existem soluções para problemas indeterminados.

Se apoiarmos os pneus de um carro nos pratos de quatro balanças, cada balança

fornecerá uma leitura definida e a soma das quatro leituras será o peso do carro. O

que está faltando em nossos esforços para obter as forças através de equações?

O problema está no fato de que supusemos implicitamente que os corpos aos quais

aplicamos as equações do equilfbrio estático são perfeitamente rigidos, ou seja, não

se deformam ao serem submetidos a forças. Na verdade, nenhum corpo é totalmente

rígido. Os pneus de um carro, por exemplo, se deformam facilmente sob a ação de

uma carga até que o carro atinja uma posição de equilrôrio estático.

Nós todos já passamos pela experiência de ocupar uma mesa bamba em um

restaurante, a qual normalmente nivelamos colocando um calço de papel dobrado

sob uma das pernas. Se colocássemos um elefante sobre uma dessas mesas, porém.

e a mesa não quebrasse, ela se deformaria da mesma forma que os pneus do carro.

Todas as pernas tocariam o piso, as forças normais do piso sobre as pernas da mesa

assumiriam valores definidos (e diferentes), como na Fig. 12-8, e a mesa não ficaria

mais bamba. Naturalmente, nós (e o elefante) seríamos expulsos do restaurante,

mas, em princf pio, como podemos calcular os valores das forças nessa situação em

situações semelhantes nas quais existe deformação?

Para resolver esses problemas de equilfbrio indeterminado, precisamos suplementar

as equações de equilrôrio com algum conhecimento de elasticidade. o

ramo da ffsica e da engenharia que descreve como corpos se deformam quando

são submetidos a forças. Uma introdução a este assunto é apresentada na próxima

seção.

4 1ESTE 3

Uma barra horiz~nta_.! homogênea pesando 10 N está pendurada no teto por dois fios que

exercem forças F; e Fi sobre a barra. A figura mostra quatro configurações diferentes dos

fios. Que configur~çõe! são indeterminadas (ou seja, tomam impossível calcular os valores

numéricos de F; e Fi)?

1

1

- -

F1 ...__ d • 1• cl- F,i

(a)

lON

(b)

lON

- - - -

ld/2 F..,

1

1

F1 ' - d .. 1. ~ ' F,, F1

1 1

~ -

lON

( e) (d)

ION

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