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o economista

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Aqui, de repente Zito começou novamente a suar.<br />

---- Onde é que morava antes de vir viver com o seu<br />

primo?<br />

«Eu sabia! Essa kota tem boa memória. Quer que eu<br />

caia, assim de favor, na sua ratoeira! Bem pudera,<br />

mãezinha, mas o destino assim o quis. O destino quer que<br />

eu seja o marido da sua filha...»<br />

---- Antes de vir parar na casa do meu primo, eu vivia<br />

na Vila Alice, mãezinha. ---- respondeu Zito, com<br />

firmeza.<br />

---- Ah, na Vila Alice... arremedava a mãe ---- É que<br />

o menino é bem parecido com um senhor que conheci nesses<br />

lados do Cacuaco.<br />

---- Cacuaco?! Não, nem sequer conheço Cacuaco. ----<br />

concluiu Zito.<br />

Ele não podia ser o que a senhora estava desconfiando<br />

que fosse. A prosápia e o trajo atrapalhavam toda e<br />

qualquer suspeita sobre ele.<br />

E passado algum tempo, a reunião terminou. Deveriam<br />

voltar a reunir dali há um mês, para a marcação da data<br />

de casamento. Quanto ao alembamento, decidiu a família<br />

dela que tinha nenhuma importância. Que se casassem e<br />

constituíssem também o seu próprio lar.<br />

Logo após a retirada de Zito e sua família, a mãe de<br />

Marisa, verteu para fora o que lhe vinha preocupando.<br />

---- Ó mana Laura ---- chamava ela à irmã ---- diz lá:<br />

o rapaz não é muito parecido com aquele mais velho do<br />

Bairro dos Ossos?<br />

---- Quem é?! O mais velho Zito?!... «Essa minha irmã<br />

tem cada uma!» ... Então a mana não vê mesmo que este é<br />

moço ainda, e depois...<br />

A irmã rebentou-se às gargalhadas, contagiando os<br />

demais ainda na sala.<br />

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