15.04.2013 Views

o economista

o economista

o economista

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

—— Ere está no posto médico. —— respondeu a<br />

mulher, em songo. E em songo prosseguiu a conversa:<br />

—— Afinal está no posto médico e apareceu lá o<br />

vosso vizinho, nosso conterrâneo...<br />

—— Qual vizinho?! —— interrompeu a mulher —— Fazer<br />

o quê?!...<br />

—— Agora é que estou lixado! —— exclamou o<br />

Interino, pondo as mãos na cabeça.<br />

—— Hoje de manhã muito cedo apareceu lá no serviço<br />

um vizinho vosso a dizer que o kota Kizua estava<br />

internado no Sanatório —— explicava Dosolho, enquanto o<br />

Interino fora atirar-se num banco, como que a contorcerse<br />

das dores da intrujice —— ... E levou duzentos<br />

dólares...<br />

—— Nduzentos ndo-la-res!? - gritou a mulher —— E<br />

quaré a nome ndele, vucês lhe conhece?!<br />

Em poucos minutos, o quintal ficou imediatamente<br />

cheio de gente.<br />

——Antão... Ainda espera! —— disse a mulher, e foi<br />

para dentro da casa saindo pouco depois com um álbum de<br />

fotografias na mão.<br />

O Interino arrancou o seu corpo do banco e veio<br />

com todos os seus olhos também ver o que estava sendo<br />

mostrado.<br />

mesmo!<br />

—— É este? —— perguntou a mulher, ofegante.<br />

—— É ele! É ele! —— gritou o Interino —— é ele<br />

—— Vamojo no casa ndere! —— ordenou a mulher,<br />

seguido do Interino, Dosolho, de todos os que haviam<br />

enchido o quintal, com a raia miúda a fazer de cauda<br />

final.<br />

68

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!