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o economista

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---- Éh! Éh! Candongueiro! Candongueiro!<br />

Não gostou tanto do apelido, mas do dinheiro é que não<br />

haveria de não gostar. Ora essa...<br />

---- Bom-dia, camarada! ---- cumprimentava uma<br />

senhora, aproximando-se do carro.<br />

---- Bom-dia mana! Vão para onde?<br />

---- Vamo na Corimba, mano, nos leva só!...<br />

E ele estava ali para quê?<br />

---- Subam! ---- ordenou o motorista.<br />

João Adérito mirou no retrovisor, mas não acreditando<br />

neste, pôs a cabeça fora para se certificar se<br />

efectivamente podia seguir ou não. Sim, podia. Largou<br />

devagar a embraiagem, e foi acelerando nas calmas. Mas, o<br />

que para ele era muito, para os outros motoristas nem<br />

pouco ainda era.<br />

---- Mano, então, anda inda codepressa! ---- suplicava<br />

uma das senhoras.<br />

---- É do trânsito, mana... Há radar.---- explicou o<br />

motorista.<br />

---- Ra... nhinhi? ---- indagou a outra.<br />

---- Radar, mana, radar!...<br />

---- Eme nge ijia o radare ionoio...<br />

---- É máquina que não deixa os carros andar depressa,<br />

senão o motorista paga multa. ---- explicou Zito.<br />

---- Euâ! Anda mbora ntão devagar. ---- sugeriu uma<br />

das senhoras.<br />

E lá estava o Isuzu azulinho de João Adérito Simões a<br />

descer a Clínica do Prenda. João Adérito queria mais um<br />

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