o economista
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—— A pergunta não foi para o senhor! —— disse ela<br />
elevando a voz —— Não vê que estou a conversar com a<br />
minha colega?...<br />
outra.<br />
—— O ti João pode ficar aqui. —— respondeu a<br />
Algumas pessoas sentadas nos bancos encostados às<br />
paredes, acompanhavam a cena do balcão, mostrando com<br />
trejeitos, murmúrios e abanar de cabeças, o seu<br />
desapontamento.<br />
A catalogadora deu mais duas olhadas à lista e<br />
depois disse:<br />
—— Aqui neste hospital, não entrou nenhum mano<br />
Kizua Mateus! —— rematou ela, impaciente, regressando<br />
logo ao sofá.<br />
Uma senhora de estatura baixa envergando uma bata<br />
de cor azul e com um balde de limpeza à mão, fez um sinal<br />
de chamada para os dois homens.<br />
Indo ter com a senhora, Das Fitas teve então a<br />
intuição de que aquele não era o hospital onde se<br />
encontrava o seu primo-como-irmão. ―Mas ere ndisse<br />
Sanitório...‖ —— pensou o Interino. Quando chegaram junto<br />
da senhora, esta indicou-lhes uma porta, seguindo-os<br />
atrás.<br />
—— Os senhores estão à procura de quem? ——<br />
perguntou ela respeitosamente.<br />
—— Estamos a procura de Kizua Mateus. —— disse<br />
Dosolho —— Entrou aqui ontem à noite...<br />
—— E o nome dele não aparece nas listas?<br />
—— Não, nu parece. —— respondeu o Interino.<br />
A senhora fez um breve silêncio, reparou da cabeça<br />
aos sapatos aquelas duas figuras à sua frente e pousando<br />
o balde num canto, disse:<br />
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