o economista
o economista
o economista
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Eduardo continuou calado e algo distante. Alice,<br />
igualmente calada e distante, parecia decidida a não<br />
voltar a tocar no assunto, por enquanto.<br />
No horizonte ainda podia ver-se o sol a se afogar no<br />
mar. Atrás de si, ficava a cidade, agora já iluminada e<br />
a encher-se outra vez daquela agitação característica das<br />
noites de fim de semana.<br />
Desceram do carro e abraçados foram sentar-se à beira<br />
da praia, onde instantes depois Eduardo lembrou-se do<br />
nome por que conhecera Zito, e ficaram a conversar sobre<br />
ele.<br />
A escuridão era agora quase total. Entraram em casa e<br />
verificaram que o casal saíra. Zito dirigiu-se ao seu<br />
quarto, seguido de Marisa que de imediato pôs-se a<br />
admirar as novidades do quarto: um guarda-fato, uma cama<br />
com duas mesas de cabeceira, uma cristaleira, e uma mesa<br />
com seis cadeiras, estes, pendurados sob o tecto da casa.<br />
Sem conseguirem trocar sequer uma palavra, olharam-se<br />
fixamente durante um instante e logo se beijaram e<br />
atiraram-se à cama...<br />
Quando Alice e o namorado chegaram à casa, encontraram<br />
Marisa e Zito a conversarem junto à porta.<br />
Cumprimentaram-se e aí Eduardo decidiu manifestar-se a<br />
Zito.<br />
---- Zito! Estás a te recordar de mim?...<br />
Zito, espantado e ao mesmo tempo admirado, ainda<br />
pensou que talvez se estivesse a tratar dum equívoco da<br />
outra parte.<br />
----Eu sou o Edu, trabalhei contigo no Bom-Escape! ---<br />
- atirou o outro ante os ares de dúvida de Zito.<br />
131