o economista
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---- O moço até é de presença ---- comentava um dos<br />
tios ---- Tem personalidade, tem...<br />
---- Realmente, pelo aspecto, deve ser de boa<br />
família... ---- interrompia o pai.<br />
Posto em casa, Zito continuou a pensar na suspeita<br />
levantada pela mãe de Marisa. Será que desfeito o<br />
equívoco, poderia continuar sossegado? Até<br />
quando seria ocultado esse seu segredo? Sabia Marisa que<br />
ele era também conhecido por Zito?<br />
Entretanto, enquanto o casamento não chegava, a<br />
gravidez de Marisa ia sim chegando, aumentando, crescendo<br />
o relacionamento entre a sua família e a de Zito.<br />
Alice, aparentemente indiferente ao caso da prima,<br />
aguardava com ansiedade o seu desfecho final. Todavia,<br />
não deixava de se lhe gabar do namorado, do seu carro e<br />
da riqueza da família, na tentativa de despertar na prima<br />
sentimentos de inveja.<br />
---- Talvez este ano, se Deus nos ajudar, ele termine<br />
a faculdade. ---- gabava-se Alice.<br />
---- Oxalá Deus vos ajude. ---- rematava Marisa, sem<br />
qualquer despeito.<br />
<br />
Certo sábado à tarde, Zito deslocou-se à casa da<br />
noiva, e antes de chegar, viu à distância um automóvel<br />
estacionado junto à porta dela. Encostados ao automóvel<br />
encontravam-se Alice e o que supunha ser o namorado.<br />
Ao cumprimentá-los, reparou que a cara do suposto<br />
namorado não lhe era totalmente desconhecida. E entrou<br />
para dentro da casa a matutar sobre onde tinha conhecido<br />
o indivíduo.<br />
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