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o economista

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—— Vamos! Essas moças da recepção só atendem bem<br />

com gasosa...<br />

E viajaram por quase tudo quanto era o hospital<br />

Sanatório de baixo à cima, da direita para a esquerda, do<br />

direito ao avesso de toda a sua insalubridade, e nada,<br />

nadinha de man-Kizua Mateus por lá tinha dado entrada,<br />

morrido, passeado ou saído.<br />

Ao despedirem-se da senhora, ela toda risos,<br />

perguntou:<br />

—— Então não me deixam só lá uma gasosinha?...<br />

Os dois, admirados, entreolharam-se e Das Fitas<br />

levando a mão ao bolso, tirou uma nota de dez mil novos<br />

kwanzas e entregou à senhora.<br />

—— Obrigada! —— disse ela sorrindo. —— Voltem<br />

sempre!...<br />

Depois de terem dado alguns passos calados,<br />

Dosolho rompeu com o silêncio:<br />

—— Se o kota Kizua não está aqui, onde é que ele<br />

pode estar?<br />

—— O rapage que foi mbuscare o ndinhero ndisse que<br />

ere mano Kizua está na spitare nda Sanitório, comoé<br />

agoras num está lá?<br />

—— O rapaz que... Qual rapaz que foi lá buscar<br />

dinheiro?! —— indagava Dosolho, admirado com a novidade.<br />

—— Quanto é??...<br />

—— Nduzento ndolare...<br />

——Du-ze-ntos??!! —— espantou-se o outro.<br />

—— Nu me ndisse comoé nome ndere, maje é rapage<br />

nosso lá ndo tera, é vizinho ndere ndo mano Kizua...<br />

—— Kota, sabe o que é... —— interrompia Dosolho ——<br />

isso de conterrâneo, é fita!<br />

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