17.04.2013 Views

Hanseníase: políticas públicas e qualidade de vida de - Centro de ...

Hanseníase: políticas públicas e qualidade de vida de - Centro de ...

Hanseníase: políticas públicas e qualidade de vida de - Centro de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

formação técnica <strong>de</strong> enfermagem exerce esta modalida<strong>de</strong>, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2002 foi inclusa no<br />

Código Brasileiro <strong>de</strong> Ocupações (DUARTE, 2006). Já nos sistemas informais, são pessoas da<br />

família, amigos próximos e vizinhos que exercem tarefas <strong>de</strong> apoio e cuidados voluntários para<br />

suprir a incapacida<strong>de</strong> funcional do paciente sendo o domicílio o espaço sociocultural natural.<br />

Consi<strong>de</strong>ra-se “cuidador formal”, portanto, aquele contratado ou <strong>de</strong>signado especificamente<br />

para esta função, e “cuidador informal” qualquer pessoa não capacitada para o cuidado que<br />

assume esta função <strong>de</strong>vido a algum laço afetivo com o paciente, seja ele familiar ou não.<br />

Nos sistemas informais, o cuidado normalmente é assumido por um familiar, o qual é<br />

<strong>de</strong>nominado cuidador principal. Se outros membros atuam <strong>de</strong> maneira complementar, são<br />

chamados cuidadores secundários.<br />

BORN (2006) distingue duas categorias <strong>de</strong> cuidadores:<br />

“a) O cuidador remunerado é uma pessoa que recebeu treinamento<br />

específico para a função, e mantem vínculos profissionais para exercer<br />

a ati<strong>vida</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar, mediante uma remuneração.<br />

b) O cuidador voluntário é uma pessoa que, tendo relação familiar, <strong>de</strong><br />

amiza<strong>de</strong> ou vizinhança, se encarrega ou assume os cuidados <strong>de</strong> um<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ntro do domicílio.”<br />

Porém, em um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> situações, o cuidador, mesmo formal, não possui<br />

capacitação técnica específica e/ou a<strong>de</strong>quada na área da saú<strong>de</strong>. A pessoa i<strong>de</strong>ntificada para ser<br />

o cuidador sem formação profissional po<strong>de</strong> ser habilitada a realizar tarefas básicas no<br />

domicílio, auxiliando na recuperação da pessoa assistida. Deve ser treinado pela equipe <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> nos cuidados a serem realizados diariamente no próprio domicílio. O importante é que<br />

as atribuições sejam <strong>de</strong>finidas claramente entre equipe, família e cuidador, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um<br />

processo constante <strong>de</strong> trocas <strong>de</strong> saberes, po<strong>de</strong>res e responsabilida<strong>de</strong>s. (LOPES et al, 2003).<br />

Por outro lado, DUARTE (2006) aponta que, em um Workshop com a presença do Conselho<br />

Regional <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> São Paulo acerca <strong>de</strong> cuidadores, <strong>de</strong>finiu-se que cabe ao cuidador<br />

informal somente o apoio ao paciente nas ati<strong>vida</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>vida</strong> diária relacionadas ao autocuidado<br />

e socialização, <strong>de</strong>vendo as <strong>de</strong>mais, quando necessárias, ficar a carga <strong>de</strong> profissionais<br />

<strong>de</strong> enfermagem capacitados.<br />

Diversos motivos contribuem para que uma pessoa se torne cuidadora principal, <strong>de</strong>ntre os<br />

quais: a conjugalida<strong>de</strong>; a ausência <strong>de</strong> outras pessoas dispostas ou preparadas para o cuidado<br />

55

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!