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Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2006-2007 - Cepa

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Desempenho <strong>da</strong> economia mundial<br />

e brasileira e <strong>da</strong> comercialização<br />

internacional <strong>de</strong> produtos do<br />

agronegócio<br />

<strong>de</strong>ve quase que totalmente ao aumento <strong>de</strong> preços dos produtos primários e <strong>da</strong>s manufaturas<br />

do setor agropecuário. Os veículos <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> pessoas e mercadorias foram<br />

os produtos mais exportados em <strong>2006</strong> para o Brasil.<br />

As importações também aumentaram 19% em relação a 2005, chegando a US$ 34,1 bilhões,<br />

resultado principalmente do crescimento <strong>da</strong>s importações <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital, peças<br />

e acessórios <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> capital e bens <strong>de</strong> consumo, com <strong>de</strong>staque para os automóveis<br />

<strong>de</strong> passageiros.<br />

Embora a economia mundial esteja numa situação até agora extremamente favorável, em<br />

<strong>2006</strong> o Brasil obteve novamente, como nos últimos quatro anos, um crescimento bem<br />

abaixo <strong>da</strong> média mundial: 3,7% contra 4,9% no mundo. Nos últimos vinte anos, o crescimento<br />

médio do PIB brasileiro foi pouco mais <strong>de</strong> 2% ao ano, enquanto o PIB per capita<br />

cresceu apenas 0,5%, o que <strong>de</strong>nota uma estagnação virtual. Além disso, esse crescimento<br />

foi oscilante, com momentos <strong>de</strong> expansão e outros <strong>de</strong> estagnação e recessão. Contudo,<br />

nos últimos anos, esta volatili<strong>da</strong><strong>de</strong> diminuiu.<br />

Ain<strong>da</strong> assim, o crescimento <strong>de</strong> <strong>2006</strong> foi superior aos 2,9% <strong>de</strong> 2005 e, para <strong>2007</strong>, é projetado<br />

um crescimento <strong>de</strong> 4,5% e <strong>de</strong> 4,4% para 2008. Esta elevação na taxa <strong>de</strong> crescimento, segundo<br />

a CNI, será graças à expansão dos serviços e ao aumento <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção <strong>de</strong> impostos.<br />

Cabe ressaltar que estes números já consi<strong>de</strong>ram as alterações que o IBGE fez no cálculo <strong>da</strong>s<br />

contas nacionais anuais <strong>de</strong> 1995 a 2005, e que foram divulga<strong>da</strong>s em março <strong>de</strong> <strong>2007</strong>.<br />

No Brasil, a participação <strong>da</strong>s exportações no PIB, em <strong>2006</strong>, foi <strong>de</strong> 12,88%. Nos países<br />

<strong>de</strong>senvolvidos, este percentual chega a 30/35%.<br />

O próprio governo, através do IPEA, reconhece que o <strong>de</strong>sempenho atual <strong>da</strong> economia<br />

brasileira contrasta não apenas com o cenário externo atual favorável, mas também com<br />

o que se espera <strong>de</strong> um país que conseguiu, além <strong>de</strong> uma estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> política (no contexto<br />

<strong>da</strong> América Latina), um ajuste expressivo, nos últimos anos, na conta corrente <strong>de</strong> seu<br />

balanço <strong>de</strong> pagamentos e implementou políticas macroeconômicas que têm garantido<br />

estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> nos preços (taxas <strong>de</strong> inflação baixas) e déficits fiscais coerentes com o <strong>de</strong>clínio<br />

<strong>da</strong> dívi<strong>da</strong> pública medi<strong>da</strong> em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), além <strong>de</strong> uma significativa<br />

redução no risco-país, que caiu abaixo <strong>da</strong>quele dos <strong>de</strong>mais países emergentes.<br />

Nosso déficit público em relação ao PIB está em vias <strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecer. Em meados dos<br />

anos 90, ele girava em torno dos 7%. A partir <strong>de</strong>ste ano, até 2010, estipula-se que vai ficar<br />

em torno <strong>de</strong> 1% a 2%, po<strong>de</strong>ndo chegar ao tão almejado déficit zero, bastando para isso<br />

que os juros continuem caindo. E mais, a dívi<strong>da</strong> externa líqui<strong>da</strong> brasileira é um “animal em<br />

Síntese <strong>Anual</strong> <strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> <strong>2006</strong> /<strong>2007</strong> 11

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