SÃntese Anual da Agricultura de Santa Catarina - 2006-2007 - Cepa
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Florestal<br />
Desempenho do<br />
setor florestal<br />
600<br />
500<br />
400<br />
IGP-DI Pínus p/celulose Eucalipto serraria Pínus serraria<br />
(Maio/98 = 100)<br />
300<br />
200<br />
100<br />
0<br />
Maio/98 Maio/99 Maio/00 Maio/01 Maio/02 Maio/03 Maio/04 Maio/05 Maio/06 Maio/07<br />
Fonte: FGV e Epagri/<strong>Cepa</strong>.<br />
Figura 15/I. Índice <strong>de</strong> evolução dos preços <strong>da</strong>s principais matérias-primas<br />
florestais - <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> e do IGP-DI - maio/98-maio/007<br />
No segundo semestre <strong>de</strong> 2005, os preços <strong>da</strong>s toras para serraria <strong>de</strong> pínus e <strong>de</strong> eucalipto<br />
tiveram uma ligeira que<strong>da</strong>, mas retomaram a tendência altista ao longo <strong>de</strong> <strong>2006</strong> e início <strong>de</strong><br />
<strong>2007</strong>. Nos últimos meses foram observa<strong>da</strong>s que<strong>da</strong>s <strong>de</strong> preços <strong>de</strong>stas matérias-primas, o<br />
que po<strong>de</strong> estar indicando uma reversão <strong>de</strong> tendência histórica.<br />
O movimento continuado <strong>de</strong> subi<strong>da</strong> <strong>de</strong> preço <strong>da</strong> ma<strong>de</strong>ira utiliza<strong>da</strong> pela indústria <strong>de</strong> base<br />
florestal na última déca<strong>da</strong> reflete a relativa escassez <strong>de</strong> oferta <strong>da</strong> matéria-prima, <strong>de</strong>vido a<br />
pouca elastici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> oferta, no curto e médio prazo, característica do setor. O <strong>de</strong>sequilíbrio<br />
entre a produção e a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira em toros em <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> po<strong>de</strong>rá se manter<br />
nos próximos anos, mantendo os preços em patamares elevados.<br />
Se se mantiverem as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> exportação em alguns segmentos <strong>de</strong> base florestal,<br />
como vem ocorrendo com a indústria <strong>de</strong> móveis <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, a escassez <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira<br />
grossa será menos senti<strong>da</strong>, muito embora os preços <strong>da</strong>s toras <strong>de</strong>verão permanecer altos<br />
no curto prazo, já que há pouco estoque nas florestas.<br />
Exportações Catarinenses <strong>de</strong> Produtos Florestais<br />
Taxa <strong>de</strong> câmbio <strong>de</strong>sfavorável resultou em forte redução nas exportações<br />
catarinenses <strong>de</strong> móveis<br />
As exportações <strong>da</strong> indústria catarinense <strong>de</strong> base florestal em <strong>2006</strong> apresentaram um crescimento<br />
<strong>de</strong> 3,2% em relação a 2005, bem inferior aos 7,1% <strong>de</strong> crescimento <strong>da</strong>s exportações<br />
totais do Estado no período. Em <strong>2006</strong>, foi exportado pelo setor 1,20 bilhão <strong>de</strong> dólares,<br />
uma participação <strong>de</strong> 20% no total exportado pelo Estado (Figura 16).<br />
216<br />
Síntese <strong>Anual</strong> <strong>da</strong> <strong>Agricultura</strong> <strong>de</strong> <strong>Santa</strong> <strong>Catarina</strong> <strong>2006</strong>/<strong>2007</strong>