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Debates do Parlamento Europeu - Europa

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PT<br />

<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />

externa cada vez mais representativa, coerente, sistemática e eficaz. A UE tem que ser cada<br />

vez mais o principal motiva<strong>do</strong>r na construção da paz mundial.<br />

Willy Meyer (GUE/NGL), por escrito. – (ES) Votei contra o relatório anual <strong>do</strong> Conselho<br />

ao <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong> sobre os principais aspectos e as opções fundamentais da Política<br />

Externa e de Segurança Comum (PESC) em 2008, porque penso que o objectivo da PESC<br />

deve ser definir a política externa da UE e não defender o seu território. Não concor<strong>do</strong> com<br />

a ligação entre a UE e a NATO criada pelo Trata<strong>do</strong> de Lisboa. Em vez disso, apoio a<br />

desmilitarização e o objectivo de armamento zero. Condeno a lógica da militarização da<br />

UE, que se intensificou com a a<strong>do</strong>pção <strong>do</strong> Trata<strong>do</strong> de Lisboa, e as alterações por este<br />

introduzidas, nomeadamente o Serviço <strong>Europeu</strong> para a Acção Externa e as funções <strong>do</strong> Alto<br />

Representante da UE. Testemunhamos presentemente o mais eleva<strong>do</strong> grau de militarização<br />

da história. As despesas com armamento são superiores ao que eram até durante a Guerra<br />

Fria. O Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia – Esquerda Nórdica Verde exige<br />

a retirada de todas as bases militares pertencentes aos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e a outros países que<br />

estão em solo de Esta<strong>do</strong>s-Membros da UE, e solicitamos que as despesas militares sejam<br />

utilizadas para fins civis com vista a atingir os Objectivos de Desenvolvimento <strong>do</strong> Milénio.<br />

Andreas Mölzer (NI), por escrito. – (DE) Este relatório tenta posicionar a UE como<br />

interveniente global mais forte. Ao fazê-lo, contu<strong>do</strong>, não apresenta uma especificação clara<br />

<strong>do</strong>s objectivos ou da orientação relativos à Política Externa e de Segurança Comum (PESC).<br />

A exigência de uma base financeira mais forte tem, por isso, de ser rejeitada, ten<strong>do</strong> em<br />

conta este contexto. Futuramente, os acor<strong>do</strong>s internacionais devem ser avalia<strong>do</strong>s com base<br />

na sua sensatez e nos seus benefícios para a UE. Em última análise, deve ser desenvolvida<br />

na PESC uma abordagem baseada na estratégia. Tenho de me opor terminantemente ao<br />

objectivo de abolir o princípio da unanimidade. Isto é particularmente váli<strong>do</strong> se, como foi<br />

afirma<strong>do</strong> várias vezes, o objectivo é estabelecer uma parceria mais próxima com a NATO.<br />

A UE tem de conseguir criar as suas próprias estruturas e tem, evidentemente, de dispor<br />

<strong>do</strong>s recursos necessários para essas estruturas. No que respeita às várias operações e missões,<br />

muitas das actuais 23 acções em que a UE está envolvida devem ser reconsideradas. No<br />

Afeganistão, em especial, a estratégia aí seguida sob a liderança <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s deve<br />

ser considerada um insucesso.<br />

O envolvimento da UE deve, pois, ser reconsidera<strong>do</strong> sem demora. No contexto da Parceria<br />

Oriental, vale a pena salientar, uma vez mais, que os interesses da Rússia têm de ser ti<strong>do</strong>s<br />

em conta por motivos históricos, culturais e geográficos, e que a acção unilateral por parte<br />

da UE deve ser evitada. Da<strong>do</strong> que o relatório não tem realmente em conta estes aspectos,<br />

e porque é igualmente deficiente noutras áreas, votei contra.<br />

María Muñiz De Urquiza (S&D), por escrito. – (ES) No que respeita aos relatórios Albertini<br />

e Danjean sobre a política externa, de segurança e de defesa da União Europeia, gostaria<br />

de deixar claro que os votos da delegação espanhola <strong>do</strong> Grupo da Aliança Progressista <strong>do</strong>s<br />

Socialistas e Democratas no <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong> confirmam o não reconhecimento <strong>do</strong><br />

Kosovo como Esta<strong>do</strong> independente. O Kosovo não foi reconheci<strong>do</strong> por Espanha, nem por<br />

quatro outros Esta<strong>do</strong>s-Membros da UE, nem por 100 outros Esta<strong>do</strong>s membros das Nações<br />

Unidas.<br />

Assim, tanto na Comissão <strong>do</strong>s Assuntos Externos como hoje nesta Assembleia, apoiámos<br />

as alterações que estavam de acor<strong>do</strong> com o nosso ponto de vista. A posição da delegação<br />

socialista espanhola é, contu<strong>do</strong>, positiva no que respeita ao processo de estabilização e<br />

10-03-2010

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