Debates do Parlamento Europeu - Europa
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PT<br />
<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />
tema e procure impedir que grupos ou Esta<strong>do</strong>s com dirigentes sem escrúpulos adquiram<br />
esta capacidade tecnológica.<br />
Por isso é importante que os Esta<strong>do</strong>s que possuem este tipo de armamento dêem mostras,<br />
de forma progressiva, que pretendem diminuir os seus arsenais, dan<strong>do</strong> um bom exemplo.<br />
A próxima cimeira, agendada para Abril deste ano, poderá dar um contributo muito<br />
importante nesta matéria, aguardan<strong>do</strong>-se com expectativa que haja um maior rigor e<br />
controlo ao comércio não autoriza<strong>do</strong> de materiais nucleares.<br />
Espera-se ainda que os EUA e a China desempenhem um importante papel relativamente<br />
à desnuclearização da Península Coreana. Importa ainda que to<strong>do</strong>s os Esta<strong>do</strong>s não se<br />
alheiem <strong>do</strong> TNP, pois esta é uma matéria que diz respeito a to<strong>do</strong>s, e não somente a alguns.<br />
Zuzana Roithová (PPE), por escrito. – (CS) Estou extremamente satisfeita por o <strong>Parlamento</strong><br />
<strong>Europeu</strong> ter a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> claramente o relatório sobre a não proliferação das armas nucleares.<br />
Enquanto cristã, congratulo-me com o facto de os representantes da civilização Ocidental,<br />
mais de 60 anos depois <strong>do</strong> fim da guerra, terem percebi<strong>do</strong> que a existência de armas<br />
nucleares constituía um enorme risco global e, assim, terem envida<strong>do</strong> esforços no senti<strong>do</strong><br />
de as reduzir. O facto de o Irão e a República Popular Democrática da Coreia não<br />
tencionarem assinar o Trata<strong>do</strong> de Não Proliferação das Armas Nucleares constitui um risco<br />
importante. Estes países também não cumprem obrigações internacionais no âmbito da<br />
segurança nuclear. O facto de o Irão negar o acesso às suas instalações nucleares aos<br />
inspectores da Agência Internacional da Energia Atómica constitui um risco de segurança<br />
real, não só para os Esta<strong>do</strong>s vizinhos mas igualmente para a UE. Para concluir, gostaria de<br />
agradecer aos senhores deputa<strong>do</strong>s os seus esforços para tornar o texto da resolução tão<br />
equilibra<strong>do</strong> quanto possível.<br />
Raül Romeva i Rueda (Verts/ALE), por escrito . – (EN) Acabei por dar o meu “sim” a<br />
esta resolução extremamente complexa (RC7-0137/2010) sobre o Trata<strong>do</strong> de Não<br />
Proliferação das Armas Nucleares. No fun<strong>do</strong>, estou satisfeito por o texto original apresenta<strong>do</strong><br />
pelo PPE, Socialistas, ALDE e Verts/ALE ter si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> e por uma das quatro alterações<br />
por nós apresentadas ter si<strong>do</strong> a<strong>do</strong>ptada (331 votos a favor, 311 votos contra), sobretu<strong>do</strong>,<br />
surpreendentemente, porque era a alteração que apelava a todas as partes para reverem a<br />
sua <strong>do</strong>utrina militar com vista a renunciar à opção de primeiro ataque. Os esforços <strong>do</strong> PPE<br />
para apagar o parágrafo relativo às zonas livres de armas nucleares, incluin<strong>do</strong> o Médio<br />
Oriente, foram derrota<strong>do</strong>s.<br />
Geoffrey Van Orden (ECR), por escrito. – (EN) Há muitos elementos na resolução com<br />
que podemos concordar. Somos vivamente a favor de um Trata<strong>do</strong> de Não Proliferação das<br />
Armas Nucleares sóli<strong>do</strong> e eficaz. Contu<strong>do</strong>, a resolução, na sua forma presente, inclui alguns<br />
elementos inúteis e, por isso, o grupo ECR absteve-se. O consideran<strong>do</strong> L questiona a<br />
existência de armas nucleares tácticas em cinco Esta<strong>do</strong>s europeus não nucleares. Somos a<br />
favor da presença permanente desse tipo de armas da<strong>do</strong> que contribuem para a cooperação<br />
e para garantir o compromisso militar <strong>do</strong>s EUA com a segurança europeia. Em vários sítios,<br />
há críticas implícitas a alia<strong>do</strong>s próximos, quan<strong>do</strong> as nossas críticas deviam ser dirigidas<br />
àqueles que são uma ameaça à segurança internacional. Nem o Reino Uni<strong>do</strong>, nem a França,<br />
nem mesmo os EUA, produzem actualmente materiais nucleares destina<strong>do</strong>s a armamento.<br />
Mas é completamente diferente pretender que as suas instalações de produção de materiais<br />
nucleares sejam aban<strong>do</strong>nadas, nesta fase. O apelo à criação de uma zona livre de armas<br />
nucleares no Médio Oriente visa, evidentemente, Israel. Israel enfrenta uma ameaça à sua<br />
existência por parte <strong>do</strong>s países vizinhos, vários <strong>do</strong>s quais têm um historial de<br />
10-03-2010