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Debates do Parlamento Europeu - Europa

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10-03-2010<br />

PT<br />

<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />

global. Parece, claramente, que a agitação <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong> Conselho de Segurança das<br />

Nações Unidas, que têm direito de veto, e a Alemanha, já não é suficiente para incitar à<br />

acção. Um forte sinal <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s e da Rússia, para mostrar que ambos estão<br />

unilateralmente inclina<strong>do</strong>s a reduzir o seu arsenal nuclear, poderia ajudar a dar um senti<strong>do</strong><br />

de responsabilidade às potências nucleares médias que estão igualmente prontas para<br />

proceder ao desarmamento. Por último, um gesto sóli<strong>do</strong> por parte das potências principais<br />

poderia, eventualmente, convencer os países que estão a adquirir saber-fazer nuclear a<br />

aban<strong>do</strong>narem os seus projectos.<br />

Richard Howitt (S&D), por escrito. – (EN) Os deputa<strong>do</strong>s ao <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong> <strong>do</strong><br />

Parti<strong>do</strong> Trabalhista britânico gostariam de expressar o seu profun<strong>do</strong> empenho no objectivo<br />

de um mun<strong>do</strong> livre de armas nucleares. Temos orgulho de a Grã-Bretanha, enquanto<br />

potência nuclear, estar a liderar os esforços para a concretização de um acor<strong>do</strong> de não<br />

proliferação das armas nucleares, em Maio, em Nova Iorque, que envolve um consenso<br />

global. Apoiámos esta resolução com o claro objectivo de transmitir a mensagem de que<br />

o <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong> e os deputa<strong>do</strong>s ao <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong> <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Trabalhista<br />

britânico apoiarão to<strong>do</strong>s os esforços para deixarmos para trás o antigo perío<strong>do</strong> negativo<br />

de impasses nucleares e destruição mutuamente garantida.<br />

Decidimos abster-nos no que respeita à alteração 2, da<strong>do</strong> que acreditamos que a <strong>do</strong>utrina<br />

militar é uma questão que deve ser decidida pelos governos nacionais e não uma prerrogativa<br />

<strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong>. Associámo-nos igualmente ao nosso grupo político no apoio à<br />

alteração 3, da<strong>do</strong> que acreditamos que to<strong>do</strong>s os Esta<strong>do</strong>s têm direito a desenvolver energia<br />

nuclear civil, mas estes Esta<strong>do</strong>s têm a responsabilidade de rejeitar o desenvolvimento de<br />

armas nucleares. Os deputa<strong>do</strong>s ao <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong> <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Trabalhista britânico<br />

continuarão a apoiar o desarmamento entre Esta<strong>do</strong>s possui<strong>do</strong>res, para impedir a proliferação<br />

em novos Esta<strong>do</strong>s e, em última análise, para conseguir um mun<strong>do</strong> que seja livre de armas<br />

nucleares.<br />

Sabine Lösing (GUE/NGL), por escrito. – (EN) Estou plenamente ciente de que o<br />

desarmamento nuclear internacional e, consequentemente, a consolidação <strong>do</strong> TNP e a sua<br />

ratificação por to<strong>do</strong>s os Esta<strong>do</strong>s, têm uma importância crucial e que devem ser envida<strong>do</strong>s<br />

to<strong>do</strong>s os esforços para aplicar o trata<strong>do</strong> em todas as suas vertentes. Para assegurar esforços<br />

multilaterais eficazes, estes têm de ser integra<strong>do</strong>s numa visão consistente <strong>do</strong> objectivo de<br />

atingir um mun<strong>do</strong> livre de armas nucleares no mais breve prazo possível. Temos de insistir<br />

no compromisso <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s que possuem armas nucleares, nos termos <strong>do</strong> artigo VI <strong>do</strong><br />

TNP, para que procedam ao desarmamento total, da<strong>do</strong> que isto foi uma promessa<br />

fundamental e que tantos países assinaram o TNP e, assim, renunciaram permanentemente<br />

às armas nucleares. Opomo-nos à frase nesta resolução conjunta (Consideran<strong>do</strong> G): “...<br />

utilizar to<strong>do</strong>s os instrumentos ao seu dispor para prevenir...”.<br />

Advirto, em especial no que respeita ao Irão, para o facto de qualquer actividade militar<br />

para impedir a proliferação ser totalmente contraproducente e extremamente perigosa.<br />

Estou convencida de que a melhor forma de resolver o problema da proliferação seria<br />

aban<strong>do</strong>nar a energia atómica de uma vez por todas, da<strong>do</strong> que a sua utilização civil, por si<br />

só, já implica grande perigos e, além disso, não é possível excluir, com um grau de certeza<br />

suficiente, que a tecnologia nuclear civil não será utilizada para fins militares.<br />

Nuno Melo (PPE), por escrito. − A proliferação de armas de destruição maciça representa,<br />

de facto, uma forte ameaça para a humanidade, para a paz e para a segurança internacional.<br />

O terrorismo extremo, sem limites e muitas vezes fundamentalista, leva a que o Mun<strong>do</strong><br />

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