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Debates do Parlamento Europeu - Europa

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PT<br />

<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />

O seu mandato foi objecto <strong>do</strong> nosso voto consensual em Janeiro e, em várias ocasiões,<br />

enquanto Assembleia Parlamentar, foi-nos prometi<strong>do</strong> que o Conselho e a Comissão estariam<br />

permanentemente envolvi<strong>do</strong>s em to<strong>do</strong>s os aspectos mais importantes da segurança e da<br />

defesa europeia. Como o relatório confirma, o Alto Representante é portanto convida<strong>do</strong><br />

a comparecer perante o <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong> e a consultá-lo com frequência e regularidade.<br />

Com o Trata<strong>do</strong> de Lisboa, a acção externa da União Europeia adquire uma nova e importante<br />

dimensão, mas a concretização deste objectivo depende também de a União Europeia<br />

dispor <strong>do</strong>s recursos orçamentais necessários. O <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong> tem um papel essencial<br />

a desempenhar na sua capacidade de guardião da legitimidade democrática da acção externa.<br />

A criação de um Serviço <strong>Europeu</strong> para a Acção Externa conferirá um corpo e um sistema<br />

diplomático à União Europeia que, até ao presente, só tem podi<strong>do</strong> contar com a<br />

representação nacional.<br />

Os papéis <strong>do</strong>s representantes oficiais, cuja nomeação é da responsabilidade <strong>do</strong> Alto<br />

Representante, assumem grande relevância e actualidade. No entanto, como referi<strong>do</strong> no<br />

relatório, o <strong>Parlamento</strong> solicita uma fiscalização e um controlo parlamentares acresci<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>s papéis e <strong>do</strong>s mandatos de cada representante, com vista a fazer respeitar os princípios<br />

da transparência e <strong>do</strong> mérito que devem reger o Alto Representante na nomeação <strong>do</strong>s<br />

candidatos. Espera-se que alcancemos gradualmente uma situação de dupla representação<br />

– excepto no caso <strong>do</strong> representante especial, que deve actuar a nível regional – e que,<br />

portanto, beneficiemos de economias de escala, tornan<strong>do</strong> a acção externa da União Europeia<br />

mais eficaz e simultaneamente menos onerosa.<br />

Após uma primeira secção introdutória sobre a estratégia, o relatório aborda a questão da<br />

política externa europeia por temas e por zonas geográficas. A União Europeia deve fazer<br />

sentir a sua presença junto das organizações internacionais suas aliadas, sobretu<strong>do</strong> das<br />

Nações Unidas, principal garante da segurança mundial. A UE deve poder contar não só<br />

com o assento no Conselho de Segurança, mas também com o pessoal e com as delegações<br />

que estabelecem a ligação entre as duas entidades. Instamos a Vice-Presidente/Alta<br />

Representante a permitir que a <strong>Europa</strong> satisfaça a sua ambição de se tornar um parceiro<br />

activo, estratégico e independente de um grande alia<strong>do</strong> como os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, a fim de<br />

responder aos desafios globais <strong>do</strong> terrorismo, da finança e das relações muitas vezes tensas<br />

com gigantes industriais como a Rússia, a China e o Japão.<br />

O relatório prossegue com uma análise geográfica <strong>do</strong> que podemos esperar alcançar. Nos<br />

Balcãs, é introduzi<strong>do</strong> o tema <strong>do</strong> alargamento: o relatório regista com apreço a realização<br />

gradual <strong>do</strong> processo de estabilização no Kosovo, onde a União Europeia está presente com<br />

a missão EULEX, mas devem ser envida<strong>do</strong>s esforços adicionais para que os critérios de<br />

adesão sejam respeita<strong>do</strong>s pelos países próximos da candidatura à adesão: Turquia e Bósnia<br />

e Herzegovina.<br />

No capítulo relativo à cooperação com as regiões oriental e <strong>do</strong> Mar Negro, o relatório<br />

aborda a questão da segurança <strong>do</strong> aprovisionamento e da dependência energética da União<br />

Europeia. Na secção dedicada à Rússia, o relatório solicita a assinatura de um novo acor<strong>do</strong><br />

de parceria e cooperação. Relativamente ao Sul <strong>do</strong> Cáucaso, o relatório solicita o respeito<br />

da integridade territorial da Geórgia e das suas minorias étnicas e a resolução <strong>do</strong>s conflitos<br />

no Nagorno-Karabakh e na Transnístria.<br />

Médio Oriente: conflito israelo-palestiniano, em que a União Europeia deve desempenhar<br />

um papel político mais forte no relançamento <strong>do</strong> processo de paz, na sequência da decisão<br />

<strong>do</strong> Conselho de 12 de Dezembro de 2009. União para o Mediterrâneo: resolução <strong>do</strong> conflito<br />

10-03-2010

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