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Debates do Parlamento Europeu - Europa

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10-03-2010<br />

PT<br />

<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />

futuros projectos concretos, partin<strong>do</strong> <strong>do</strong> seu ensaio sobre os princípios que a regem, e que<br />

efectivamente consideramos poder apoiar.<br />

Permita-me que diga algumas palavras a respeito <strong>do</strong> Serviço <strong>Europeu</strong> para a Acção Externa,<br />

acerca <strong>do</strong> qual esperava ouvir algo muito mais concreto da sua parte. Afirmou repetidamente<br />

que o essencial é a coerência, o que está na ordem <strong>do</strong> dia. Em muitos casos, necessitamos<br />

de planos e de programas conjuntos <strong>do</strong> Serviço <strong>Europeu</strong> para a Acção Externa e da<br />

Comissão. Quem é a favor de deixar numerosas políticas à Comissão ou ao<br />

Secretaria<strong>do</strong>-Geral <strong>do</strong> Conselho deve ser honesto e admitir que é a favor <strong>do</strong> status quo, <strong>do</strong><br />

sistema estabeleci<strong>do</strong> pelo Trata<strong>do</strong> de Nice.<br />

Para nós, um primeiro ponto importante é em que medida somos capazes de alcançar uma<br />

maioria em todas as questões relacionadas com a prevenção e com a gestão das crises civis<br />

e com a reconstrução. No nosso entender, está em causa tu<strong>do</strong> o que é abrangi<strong>do</strong> pelo termo<br />

consolidação da paz, ou seja, prevenção de conflitos, alerta rápi<strong>do</strong>, mediação de conflitos,<br />

reconciliação e estabilização a curto e médio prazo. É necessária uma unidade organizacional<br />

capaz de dar resposta a este objectivo, pelo que propomos a criação de um departamento<br />

de gestão de crises e de consolidação da paz. Em consequência, quero perguntar-lhe qual<br />

é a sua posição relativamente à criação deste departamento. Nesta fase, gostaria também<br />

de salientar que apoiamos a incorporação <strong>do</strong> orçamento da Política Externa e de Segurança<br />

Comum (PESC) e <strong>do</strong> Instrumento de Estabilidade no Serviço <strong>Europeu</strong> para a Acção Externa,<br />

embora não como parte da Direcção-Geral da Gestão e de Crises e Planeamento (CMPD),<br />

nem a ela subordina<strong>do</strong>s, mas sim numa nova estrutura que espero que crie. Gostaria de<br />

ouvir a sua posição nesta matéria.<br />

Uma segunda observação que consideramos importante é a relação entre os <strong>do</strong>mínios<br />

tradicionais da política externa e os novos <strong>do</strong>mínios, como a política energética, a política<br />

climática, a justiça e os assuntos internos. Que estruturas tenciona criar para possibilitar<br />

o acesso sistemático <strong>do</strong> Serviço <strong>Europeu</strong> para a Acção Externa a estas esferas da política<br />

global da UE e <strong>do</strong>s seus Esta<strong>do</strong>s-Membros?<br />

Existe mais um ponto a que atribuímos importância: deve ser um serviço moderno com<br />

uma política de pessoal equilibrada. Esta semana, celebrámos o 8 de Março. Portanto, é<br />

absolutamente claro que acreditamos que os direitos das mulheres devem estar firmemente<br />

ancora<strong>do</strong>s neste serviço e que as mulheres devem nele participar. Senhora Baronesa Ashton,<br />

várias deputadas ao PE escreveram-lhe solicitan<strong>do</strong> que assegurasse, desde o início, a<br />

aplicação das Resoluções 1325 e 1820 <strong>do</strong> Conselho de Segurança das Nações Unidas nas<br />

estruturas institucionais <strong>do</strong> SEAE. Portanto, a minha pergunta a este propósito é a seguinte:<br />

quais são os seus planos a este respeito?<br />

Como já disse, apoiá-la-emos na construção de um Serviço <strong>Europeu</strong> para a Acção Externa<br />

sóli<strong>do</strong>. Aguar<strong>do</strong> com expectativa as suas respostas.<br />

Charles Tannock, em nome <strong>do</strong> Grupo ECR. – (EN) Senhor Presidente, o Trata<strong>do</strong> de Lisboa<br />

é agora uma realidade jurídica na ordem internacional, ainda que careça de legitimidade<br />

democrática, uma vez que foi nega<strong>do</strong> à maioria <strong>do</strong>s cidadãos da UE, incluin<strong>do</strong> da<br />

Grã-Bretanha, o voto num referen<strong>do</strong>. Apesar de tu<strong>do</strong>, o Grupo ECR e os Conserva<strong>do</strong>res<br />

Britânicos estão empenha<strong>do</strong>s num envolvimento positivo e em fazer progressos no âmbito<br />

<strong>do</strong> novo quadro institucional.<br />

Gostaríamos de ver uma abordagem semelhante <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s-Membros e da Comissão. É<br />

profundamente irónico, no meu entender, que o primeiro grande desenvolvimento<br />

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