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Debates do Parlamento Europeu - Europa

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PT<br />

<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />

UE deva ter uma política para a região, nem que deva assumir um papel administrativo no<br />

Árctico. Isso não seria benéfico nem para a União nem para o Árctico.<br />

Na minha opinião, devemos deixar o Árctico para os países que têm um envolvimento<br />

directo na região. O papel da UE não pode nem deve ser definir politicas para todas as<br />

regiões, muito menos para o Árctico, região com a qual tradicionalmente temos coopera<strong>do</strong><br />

muito bem e onde apenas <strong>do</strong>is (e não três, como aqui foi dito) <strong>do</strong>s países envolvi<strong>do</strong>s são<br />

membros da UE. Os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, o Canadá, a Gronelândia e a Rússia não manifestaram<br />

qualquer desejo de se tornarem membros da UE. Poderíamos suspeitar talvez que o súbito<br />

interesse <strong>do</strong>s diferentes países na região tenha si<strong>do</strong> despoleta<strong>do</strong>, mais <strong>do</strong> que por qualquer<br />

outro factor, pela cobiça das matérias-primas. Por outras palavras: a melhor política da UE<br />

para o Árctico seria limitar-se a um envolvimento marginal.<br />

Nick Griffin (NI). – (EN) Senhora Presidente, há um conto popular inglês sobre o Rei<br />

Canuto que reza que aquele ao ordenar que a maré não subisse para não lhe molhar os pés,<br />

demonstrou aos seus cortesãos que nem mesmo os reis podem fugir à realidade. Ao fazê-lo,<br />

tornou-se exemplo máximo da tolice arrogante.<br />

O Rei Canuto persiste no Conselho da União Europeia, que começa e termina as suas<br />

conclusões sobre os assuntos <strong>do</strong> Árctico com a alegada importância <strong>do</strong> aquecimento global.<br />

Isso implica uma recusa em aceitar a realidade científica. De acor<strong>do</strong> com o centro de<br />

investigação norte-americano “National Snow and Ice Data Centre”, a camada de gelo <strong>do</strong><br />

Árctico nos meses de Verão aumentou 654 400 quilómetros quadra<strong>do</strong>s, ou 26%, desde<br />

2007. Isto é exactamente o que tinham previsto cientistas conscientes de que o anterior<br />

recuo <strong>do</strong> gelo de Verão, erradamente utiliza<strong>do</strong> como prova <strong>do</strong> aquecimento global, não<br />

era, na realidade, nada mais <strong>do</strong> que uma etapa natural de um ciclo caracteriza<strong>do</strong> por avanço,<br />

recuo e avanço, com milhares de anos.<br />

Por conseguinte, a camada de gelo de Verão <strong>do</strong> Árctico não irá desaparecer até 2013, nem<br />

os ursos polares se afogaram ou se afogarão devi<strong>do</strong> ao aquecimento global. Mas milhões<br />

de eleitores que trabalham arduamente estão a afogar-se num mar de dívidas e de impostos<br />

e a ficar cada vez mais impacientes com o uso da fraude <strong>do</strong> aquecimento global pela classe<br />

política para impor uma governação internacional não-democrática e falsos impostos<br />

ambientais.<br />

As Nações Unidas anunciaram agora que vão analisar os <strong>do</strong>ssiês de credibilidade duvi<strong>do</strong>sa<br />

e as estatísticas deturpadas <strong>do</strong> Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas<br />

(IPCC). Em nome <strong>do</strong>s contribuintes britânicos, peço a este <strong>Parlamento</strong> que faça o mesmo<br />

e que pare de gastar dinheiro com a maior e mais cara mentira da história da humanidade.<br />

Anna Ibrisagic (PPE). – (SV) Senhora Presidente, o Árctico é uma região única, que é<br />

discutida com crescente frequência em resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> degelo da calote polar e das novas<br />

oportunidades que isso traz. É positivo, pois necessitamos de realizar mais debates, não<br />

só sobre o impacto que o degelo terá em termos de oportunidades de utilização <strong>do</strong>s recursos<br />

que de repente ficaram acessíveis, mas também sobre a responsabilidade que isto envolve<br />

e sobre a melhor forma de preservarmos o Árctico e de avaliarmos as consequências futuras<br />

da nossa presença e das nossas actividades neste espaço natural sensível.<br />

Contu<strong>do</strong>, antes de decidirmos sobre a política comum a a<strong>do</strong>ptar pela UE para o Árctico,<br />

devemos consagrar mais tempo à avaliação da situação actual <strong>do</strong> ecossistema <strong>do</strong> Árctico,<br />

porque, caso contrário, será difícil tomarmos medidas adequadas. Na minha opinião, é<br />

ingénuo e irrealista pensarmos que podemos deixar to<strong>do</strong>s os recursos intactos. Pelo<br />

10-03-2010

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