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Debates do Parlamento Europeu - Europa

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PT<br />

<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />

destina<strong>do</strong>s a atenuar a crise humanitária que afecta a população, vítima da escassez de<br />

produtos básicos e da falta de acesso a serviços públicos essenciais. A população no terreno<br />

necessita de ter motivos de esperança e de continuar a acreditar numa rápida solução <strong>do</strong><br />

problema israelo-palestiniano. Apenas nestas circunstâncias haverá condições para alcançar<br />

uma paz justa e dura<strong>do</strong>ura entre um Esta<strong>do</strong> palestiniano e um Esta<strong>do</strong> israelita que sejam<br />

vizinhos viáveis, fiáveis e pacíficos.<br />

Proposta de resolução comum RC-B7-0134/2010<br />

Diogo Feio (PPE), por escrito. − Ainda há não muito tempo recordei à câmara que na<br />

Bielorrússia as eleições não são livres, não existe liberdade de expressão, nem de associação,<br />

nem de manifestação, e que se multiplicam as actividades repressivas levadas a cabo pelas<br />

autoridades. Para além disso, os presos políticos ainda não foram liberta<strong>do</strong>s, a pena de<br />

morte não foi abolida, nem é garantida a separação <strong>do</strong>s poderes, em particular a<br />

independência <strong>do</strong> poder judicial nem o respeito pelos direitos <strong>do</strong> homem.<br />

O recente emprego de forças policiais contra militantes da UPB e a privação de direitos de<br />

que vêm sen<strong>do</strong> alvo são mais <strong>do</strong>is episódios que contribuem para reforçar a desconfiança<br />

europeia face à ditadura bielorrussa e convocam to<strong>do</strong>s os democratas europeus, em<br />

particular as instituições europeias e os governos <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s-Membros, a uma vigilância<br />

rigorosa e a uma reacção firme e coordenada em relação às autoridades de Minsk, que se<br />

mantêm fiéis à pior herança <strong>do</strong> comunismo. A União Europeia não pode ser parceira de<br />

uma Bielorrússia que não respeita os seus nacionais nem a legislação internacional. Como<br />

diz o dita<strong>do</strong> <strong>do</strong> meu país: “antes só que mal acompanha<strong>do</strong>!”<br />

José Manuel Fernandes (PPE), por escrito. − Enquanto não se proceder à realização de<br />

eleições livres, a União Europeia não deve reconhecer a legitimidade <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong><br />

bielorrusso. Assim, apela-se às autoridades da Bielorrússia para que levem a cabo uma<br />

profunda reforma da legislação eleitoral <strong>do</strong> país, em conformidade com recomendações<br />

da OSCE/ODIHR.<br />

As acções das autoridades bielorrussas contra os filia<strong>do</strong>s na organização que representa a<br />

minoria nacional polaca são absolutamente condenáveis, assim como os julgamentos<br />

politicamente enviesa<strong>do</strong>s e a aparente dependência <strong>do</strong> poder judicial em relação ao poder<br />

executivo. A UE não pode concordar com a decisão das autoridades da Bielorrússia no<br />

senti<strong>do</strong> de limitar o acesso à Internet e com a não garantia de liberdade de imprensa,<br />

liberdade de associação e de reunião, e liberdade de culto para outras igrejas que não a<br />

Igreja Orto<strong>do</strong>xa bielorrussa, a par de outros direitos e liberdades políticas.<br />

Defen<strong>do</strong> que o nível da cooperação comunitária com as autoridades da Bielorrússia deve<br />

ser directamente proporcional ao nível <strong>do</strong> respeito pelos Direitos Humanos neste país.<br />

Partilho ainda da preocupação relativamente à declaração frouxa e tardia da Vice-Presidente<br />

da Comissão / Alta Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de<br />

Segurança sobre a repressão da minoria nacional polaca.<br />

Nuno Melo (PPE), por escrito. − Desde o fim da Guerra Fria que as relações da Bielorrússia<br />

com o Ocidente têm alcança<strong>do</strong> um novo patamar de entendimento, e a União Europeia<br />

tem vin<strong>do</strong> a desenvolver um diálogo positivo no senti<strong>do</strong> de incentivar a Bielorrússia a fazer<br />

progressos em matéria de democracia e direitos humanos.<br />

Apesar disso, a UE não poderá aceitar acções que colidem com princípios e normas<br />

internacionais relativos aos direitos de minorias nacionais. Em matéria de respeito pelos<br />

direitos humanos, a UE não pode ter apreciações relativas.<br />

10-03-2010

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