Debates do Parlamento Europeu - Europa
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10-03-2010<br />
PT<br />
<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />
Libor Rouček (S&D). – (CS) Senhora Alta Representante, Senhoras e Senhores Deputa<strong>do</strong>s,<br />
na minha intervenção, quero salientar a necessidade de criar uma parceria com a Rússia.<br />
Os Esta<strong>do</strong>s da UE e a Rússia enfrentam muitos desafios e ameaças comuns. Poderia<br />
mencionar a luta contra o terrorismo, a proliferação de armas de destruição maciça, os<br />
conflitos regionais no Médio Oriente e no Afeganistão, as alterações climáticas, a segurança<br />
energética, incluin<strong>do</strong> a segurança nuclear, etc. Nem a União Europeia nem a Rússia podem<br />
resolver estes problemas sozinhas. A cooperação é necessária e a cooperação deve constituir<br />
a base de um novo acor<strong>do</strong> amplo entre a UE e a Rússia.<br />
Consequentemente, quero instar a senhora Alta Representante a fazer uso <strong>do</strong>s seus novos<br />
poderes e a acelerar as negociações com a Rússia. Quero também pedir-lhe, Senhora<br />
Baronesa, que utilize os seus novos poderes para coordenar mais eficazmente as posições<br />
<strong>do</strong>s vários Esta<strong>do</strong>s-Membros, assim como <strong>do</strong>s intervenientes na nossa política externa e<br />
de segurança comum, pois só assim poderemos assegurar uma abordagem unificada e<br />
promover valores como os direitos humanos, a democracia, o Esta<strong>do</strong> de direito, a igualdade<br />
e a imparcialidade nas relações mútuas.<br />
Laima Liucija Andrikienė (PPE). – (EN) Senhor Presidente, saú<strong>do</strong> e apoio ambos os<br />
relatórios e felicito os <strong>do</strong>is relatores pelos <strong>do</strong>cumentos.<br />
Tenho duas observações a fazer. Em primeiro lugar, no que se refere ao relatório Danjean,<br />
gostaria de levantar uma questão que fez franzir o sobrolho a muita gente em vários<br />
Esta<strong>do</strong>s-Membros da UE. Refiro-me especificamente às conversações bilaterais entre Paris<br />
e Moscovo sobre a possível venda de quatro navios de guerra Mistral à Rússia.<br />
O navio de guerra Mistral é de natureza claramente ofensiva, e é efectivamente muito<br />
alarmante que alguns Esta<strong>do</strong>s-Membros da UE estejam a proceder à venda de armas a países<br />
terceiros, o que poderá ter consequências muito negativas para a segurança <strong>do</strong>s restantes<br />
Esta<strong>do</strong>s-Membros da UE ou para os vizinhos desta.<br />
O Trata<strong>do</strong> de Lisboa formula aspirações a uma defesa comum e inclui uma cláusula de<br />
solidariedade no âmbito da segurança e da defesa. Em consequência, por que devem o<br />
<strong>Parlamento</strong> e as outras instituições da UE pugnar? Por um conjunto de normas comuns,<br />
a nível da UE, relativas à venda de armas por Esta<strong>do</strong>s-Membros da UE a países terceiros.<br />
Relativamente ao relatório <strong>do</strong> senhor deputa<strong>do</strong> Albertini, quero salientar a importância<br />
da estabilidade e da segurança na Ásia de Leste. Saudamos os esforços desenvolvi<strong>do</strong>s por<br />
Taipé e por Pequim para melhorar as relações entre os <strong>do</strong>is Esta<strong>do</strong>s e para intensificar o<br />
diálogo e a cooperação prática. Neste contexto, a UE deve apoiar firmemente a participação<br />
de Taiwan na Organização Internacional da Aviação Civil e na Convenção-Quadro das<br />
Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, uma vez que a participação de Taiwan nestas<br />
organizações é importante para a UE e para os interesses globais.<br />
Zoran Thaler (S&D). – (SL) Senhora Alta Representante, concor<strong>do</strong> plenamente consigo<br />
quan<strong>do</strong> diz que o seu principal objectivo é uma política externa europeia melhor e mais<br />
credível. Que o aumento da estabilidade e da segurança nos Balcãs, a nossa parte <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>,<br />
é o nosso principal objectivo.<br />
Não nos podemos permitir qualquer fracasso a este respeito. Por conseguinte, recomen<strong>do</strong><br />
que se empenhe em duas questões: em primeiro lugar, em resolver com urgência as relações<br />
entre a Grécia e a Antiga República Jugoslava da Macedónia, para que o nosso<br />
Esta<strong>do</strong>-Membro, a Grécia, possa finalmente respirar aliviada no que respeita às suas<br />
fronteiras a norte; e, em segun<strong>do</strong> lugar, em envidar esforços para que a Sérvia, confrontada<br />
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