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Debates do Parlamento Europeu - Europa

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10-03-2010<br />

PT<br />

<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />

as fraudes em matéria de vistos, o turismo <strong>do</strong> crime e os falsos pedi<strong>do</strong>s de asilo. Sou<br />

igualmente a favor de uma política externa e de segurança comum que vise reforçar a<br />

segurança nas fronteiras <strong>do</strong> espaço Schengen e assumir claramente o controlo da luta<br />

contra a criminalidade organizada. Contu<strong>do</strong>, sou muito crítico e oponho-me a uma política<br />

externa e de segurança comum concebida para atribuir à UE um papel activo nas questões<br />

militares, em que a ONU e a NATO já operam. Esta duplicação deve ser rejeitada – e,<br />

evidentemente, falo na posição especial de representante de um Esta<strong>do</strong> neutral. Rejeito<br />

também a supressão da obrigação de visto, uma supressão irreflectida no caso <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s<br />

<strong>do</strong>s Balcãs, por via da qual, passa<strong>do</strong>s alguns meses, cerca de 150 000 macedónios<br />

encontram-se a caminho da <strong>Europa</strong> Central, ten<strong>do</strong> já <strong>do</strong>is terços desapareci<strong>do</strong> na ilegalidade.<br />

Não é certamente esta a forma de prover às necessidades de segurança <strong>do</strong>s cidadãos<br />

europeus; em nada contribui para a segurança e, além disso, como é evidente, em nada<br />

contribui para aumentar o desejo <strong>do</strong>s nossos cidadãos de mais <strong>Europa</strong>.<br />

Miroslav Mikolášik (PPE). – (SK) Preocupa-me que as anteriores conferências não tenham<br />

produzi<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s palpáveis no <strong>do</strong>mínio da não-proliferação das armas nucleares. Estas<br />

armas e tecnologias têm prolifera<strong>do</strong>. Existe um perigo crescente de a tecnologia nuclear<br />

cair nas mãos de organizações criminosas e terroristas.<br />

A União deve actuar conjuntamente neste <strong>do</strong>mínio e assumir uma posição como actor<br />

mundial para reforçar os três pilares <strong>do</strong> Trata<strong>do</strong> de Não-Proliferação de Armas Nucleares<br />

e para assegurar a aplicação e o cumprimento universais das regras e <strong>do</strong>s instrumentos em<br />

matéria de não-proliferação. Considero necessário incluir a questão da não-proliferação<br />

nuclear nas prioridades da União Europeia e iniciar um diálogo construtivo com todas as<br />

potências nucleares, e não apenas com os EUA e a Rússia. O número de países que detêm<br />

armas nucleares não se reduz aos cinco membros <strong>do</strong> Conselho de Segurança das Nações<br />

Unidas. A União deve, por conseguinte, no interesse da segurança global, desenvolver<br />

esforços políticos e diplomáticos para que países como Israel, a Índia, o Paquistão e a Coreia<br />

<strong>do</strong> Norte se tornem signatários <strong>do</strong> Trata<strong>do</strong> de Não-Proliferação de Armas Nucleares.<br />

Catherine Ashton, Vice-Presidente da Comissão/Alta Representante da União para os Negócios<br />

Estrangeiros e a Política de Segurança. – (EN) Senhor Presidente, primeiro que tu<strong>do</strong>, gostaria<br />

de apresentar os meus agradecimentos pelas contribuições que foram dadas e de dizer o<br />

quanto considerei este debate importante e valioso no que se refere à nossa direcção<br />

estratégica.<br />

Quero começar por dizer que estou completamente de acor<strong>do</strong> com to<strong>do</strong>s os deputa<strong>do</strong>s<br />

que referiram o valor e a importância <strong>do</strong> controlo e <strong>do</strong> papel desta Assembleia, não só em<br />

termos de supervisão, como também em termos de competências especializadas, que sei<br />

existirem no seu seio. É minha intenção fazer uso dessas competências especializadas e<br />

esperar que tenhamos o maior número possível de ocasiões para debater muitas das questões<br />

importantes que foram hoje suscitadas, se não todas.<br />

Serei relativamente breve nesta fase, mas tentarei abordar alguns <strong>do</strong>s <strong>do</strong>mínios fundamentais<br />

que julgo constituírem motivo de maior preocupação para os membros da Assembleia.<br />

Começarei por dizer que não disse "não" ao relatório Barnier. O que disse foi que, com<br />

base nos ensinamentos retira<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Haiti e no apoio que estamos agora a prestar no Chile,<br />

queríamos analisar o que mais poderíamos fazer, como poderíamos actuar com maior<br />

eficácia, o que deveríamos ter em stand-by e se deveríamos ter alguma coisa em stand-by.<br />

Isto requer uma análise estratégica das acções que devemos empreender e o relatório Barnier<br />

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