12.05.2013 Views

Debates do Parlamento Europeu - Europa

Debates do Parlamento Europeu - Europa

Debates do Parlamento Europeu - Europa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

26<br />

PT<br />

<strong>Debates</strong> <strong>do</strong> <strong>Parlamento</strong> <strong>Europeu</strong><br />

respeitar plenamente a neutralidade e o não-alinhamento de alguns Esta<strong>do</strong>s-Membros da<br />

UE. Isto significa que são os próprios a decidir onde, quan<strong>do</strong> e como participam e prestam<br />

assistência.<br />

PRESIDÊNCIA: Alejo VIDAL-QUADRAS<br />

Vice-Presidente<br />

Geoffrey Van Orden (ECR). – (EN) Senhor Presidente, nos casos em que a UE pode<br />

conferir valor acrescenta<strong>do</strong> e não prejudica os nossos interesses soberanos ou concorre<br />

com organizações como a NATO, podemos apoiá-la.<br />

No essencial, isto significará a<strong>do</strong>ptar posições comuns em determinadas questões<br />

fundamentais e empreender missões civis no <strong>do</strong>mínio da ajuda humanitária ou da<br />

reconstrução e desenvolvimento pós-conflito, embora deva dizer que o balanço da EUPOL<br />

no Afeganistão não inspira muita confiança.<br />

A verdade pura e simples é que o seu papel enquanto Ministra <strong>do</strong>s Negócios Estrangeiros<br />

da UE é servir a integração política da UE. O efeito <strong>do</strong> Serviço <strong>Europeu</strong> para a Acção Externa,<br />

da cadeia de embaixadas da UE em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, será o comprometimento da<br />

representação nacional em muitas capitais, arma<strong>do</strong> perversamente com dinheiro oriun<strong>do</strong><br />

das nossas nações para prosseguir uma política externa que não é nossa.<br />

O relatório em apreço sobre a política de segurança e defesa da UE é um manifesto para a<br />

integração militar da UE, que confunde deliberadamente a gestão civil e militar das crises,<br />

a fim de justificar um papel da UE. O relatório assenta numa narrativa falsa a respeito das<br />

operações da UE e procura aumentar o envolvimento da Comissão em <strong>do</strong>mínios que são<br />

mais correctamente da responsabilidade das nossas nações e <strong>do</strong> Conselho.<br />

Praticamente to<strong>do</strong>s os pontos <strong>do</strong> relatório advogam o reforço da integração militar da UE<br />

a expensas da NATO e da integridade soberana <strong>do</strong>s países europeus.<br />

Recor<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s limites intransponíveis da posição negocial <strong>do</strong> Governo Trabalhista<br />

britânico, que afirmou que se oporia à ideia de um centro de operações da UE autónomo<br />

e permanente responsável pelo planeamento operacional e pela condução de operações<br />

militares, uma vez que constituiria um exemplo claríssimo de duplicação da NATO, cujo<br />

Quartel-General Supremo das Forças Aliadas na <strong>Europa</strong> (SHAPE) desempenha precisamente<br />

esse papel.<br />

Senhora Baronesa Ashton, quan<strong>do</strong> a questionei sobre este assunto em 11 de Janeiro, disse<br />

que concordava com a posição que assumi na altura. Parece ter muda<strong>do</strong> de ideias. Teria<br />

to<strong>do</strong> o interesse em saber o que realmente pensa neste momento.<br />

Nikolaos Salavrakos (EFD). – (EL) Senhor Presidente, o relatório <strong>do</strong> senhor deputa<strong>do</strong><br />

Albertini é efectivamente excepcional e felicito-o por isso. O senhor deputa<strong>do</strong> Albertini é<br />

uma pessoa séria que produz sempre relatórios de qualidade. A exposição da senhora<br />

Baronesa Ashton foi igualmente importante e excepcional.<br />

No meu entender, estão abrangidas numerosas questões de política externa, mas considero<br />

que tu<strong>do</strong> o que é referi<strong>do</strong> nos <strong>do</strong>is relatórios em matéria de exercício correcto da política<br />

externa e da política de segurança está inextrincavelmente associa<strong>do</strong> a duas coisas: em<br />

primeiro lugar, a uma definição clara das fronteiras da União Europeia, para que esta seja<br />

tratada com respeito uniforme, e, em segun<strong>do</strong> lugar, aos recursos, ou seja, dinheiro; nada<br />

10-03-2010

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!