Andrea Oliveira Batista DESEMPENHO ORTOGRÁFICO DE ...
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e F; /v/ e V; /m/ e M; /n/ e N; /ɲ/ e NH; /λ/ e LH. Conforme a composição deste<br />
grupo, são constatadas as relações unívocas entre fonema e grafema, em que um<br />
fonema se relaciona a um grafema e somente a ele, numa relação de constância. No<br />
Apêndice B, Capellini e <strong>Batista</strong> (2011) apresentam estas relações, nominando-as de<br />
correspondências fonografêmicas a partir do princípio fonográfico regular.<br />
No segundo tipo de relação som-letra admite-se que uma letra representa<br />
diferentes fonemas bem como um fonema pode ser representado por diferentes<br />
grafemas, conforme a posição em que se encontrem na palavra. As menções para<br />
este tipo de relação são correspondência condicionada pela posição/restrição de<br />
ocorrência das letras (LEMLE, 1987), regularizações contextuais (MORAIS, 1998),<br />
conversão dos fonemas aos grafemas dependentes da posição e/ou do contexto<br />
fonético (SCLIAR-CABRAL, 2003a) e regras contextuais simples (MOOJEN, 2009).<br />
Neste grupo em que as relações são dependentes de regras determinadas pela<br />
posição ou contexto fonético em que os sons ocupam, na palavra falada, mais<br />
especificamente na sílaba, observa-se uma relação não mais de constância, mas de<br />
inconstância, porém de previsibilidade. No Apêndice C, Capellini e <strong>Batista</strong> (2011)<br />
apresentam estas relações, nominando-as de correspondências fonografêmicas a<br />
partir do princípio fonográfico dependente de regras.<br />
As principais ocorrências de previsibilidade deste grupo compõem as<br />
situações de /k/ e C/QU; /g/ e G/GU; /Ʒ/ e JA/JO/JU; /s/ e SA/SO/SU em início de<br />
palavra; /z/ e Z em início de palavra; R/RR e /R//ɾ//r/; M/N e<br />
/aN//eN//iN//oN//uN/; O/U e /u//U/; E/I e /i//I/.<br />
O terceiro tipo de relação possível entre fonemas e letras apresenta uma<br />
situação de concorrência, já que uma letra pode representar vários fonemas e um<br />
fonema pode ser representado por diferentes letras com uma relação dependente de<br />
regras complexas, por isto com menor previsibilidade. Segundo Lemle (1987),<br />
Morais (1998), Scliar-Cabral (2003a) e Moojen (2009) esta relação recebe<br />
respectivamente as seguintes designações: correspondência entre sons e letras nos<br />
casos de concorrência; regularizações morfossintáticas presentes em substantivos,<br />
adjetivos e flexões verbais; conversão dos fonemas aos grafemas dependentes da<br />
morfossintaxe, do contexto fonético e derivação morfológica nos verbos; regras<br />
contextuais complexas. Dentro desta relação implexa as conjunturas centrais são o<br />
uso do AM/ÃO, EZA/ESA e EZ/ÊS. No Apêndice D, Capellini e <strong>Batista</strong> (2011)<br />
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