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Andrea Oliveira Batista DESEMPENHO ORTOGRÁFICO DE ...

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pesquisa também trouxe a informação de que as crianças, independentes do ano<br />

escolar, têm a percepção do som nasal na sílaba, comprovada pela baixa frequência<br />

de ocorrência de omissões nestas escritas, em relação às tentativas, ainda que<br />

inapropriadas, de marcação. A consciência fonológica, em especial as habilidades<br />

de subtração e manipulação de fonemas, contribui significativamente para a<br />

representação da nasalização e diferentemente, a consciência morfológica não teve<br />

uma contribuição independente do avanço da escolaridade neste aspecto.<br />

Capellini, Butarelli e Germano (2010), utilizaram o instrumento ADAPE –<br />

Avaliação de Dificuldades na Aprendizagem da Escrita (SISTO, 2001), com o<br />

objetivo de caracterizar e comparar as dificuldades da escrita de 80 escolares de 1ª<br />

a 4ª série de ensino público, distribuídos em 20 escolares para cada série. O<br />

instrumento ADAPE é composto por 114 palavras reais que contêm sílabas comuns,<br />

complexas, compostas, encontros consonantais e dígrafos. As autoras concluíram<br />

que com o aumento da seriação escolar houve diminuição da média de erros que<br />

são de construção e apropriação da escrita, porém ainda presentes em escolares da<br />

3ª e 4ª séries, revelando que estes erros podem decorrer pela escola não enfatizar o<br />

ensino da ortografia, ou ainda por práticas de letramento, destes escolares, restritas<br />

apenas ao ambiente acadêmico.<br />

Voltando a mesma temática pesquisada em 2005 por Cardoso-Martins e<br />

<strong>Batista</strong>, sobre o conhecimento das letras no início da escrita infantil, Corrêa,<br />

Cardoso-Martins e Rodrigues (2010) pesquisaram o papel desempenhado pelo<br />

conhecimento do nome das letras nas concepções da escrita de adultos iletrados,<br />

solicitando-os para a realização de tarefas de conhecimento das letras do alfabeto,<br />

reconhecimento dos sons das letras, leitura de palavras e escrita de palavras. Os<br />

resultados deste estudo indicaram que o uso do nome da letra para conectar à fala<br />

não é um fenômeno específico do desenvolvimento infantil, mas uma estratégia<br />

utilizada por pré-leitores em geral. As pesquisadoras acrescentam que a escrita<br />

silábica seria mais apropriadamente classificada como escrita alfabético-parcial.<br />

Sabendo que quanto mais sistemática é a ocorrência de determinadas<br />

sequências de letras e de determinados padrões silábicos nas palavras, mais fortes<br />

se tornam as conexões entre estas unidades pela memorização de sua forma gráfica<br />

a partir de um modelo visual ortográfico correto para a leitura e a posterior influência<br />

na escrita (SANTOS; NAVAS, 2002; JEFFRIES; EVERATT, 2004; ASSENCIO-<br />

FERREIRA, 2005), Barbosa e colaboradores (2010) realizaram uma pesquisa cujo<br />

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