Andrea Oliveira Batista DESEMPENHO ORTOGRÁFICO DE ...
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de como os fonemas são pronunciados, para a escolha das letras ou grafemas que<br />
irão representá-los.<br />
Regra |C3| Alternativas competitivas.<br />
Regra |C4| Conversão dos fonemas aos grafemas dependente da morfossintaxe e<br />
do contexto fonético.<br />
O conjunto de palavras e vocábulos escolhido para compor cada prova não foi<br />
aleatório e recebeu um tratamento linguístico específico relacionado ao objetivo de<br />
cada uma delas, evitando palavras que naturalmente poderiam induzir a notação<br />
incorreta, por exemplo, a palavra “gaiola” e o vocábulo “obúfar”, ambos retirados<br />
e/ou substituídos por outros que igualmente contemplavam a regra de codificação<br />
em questão. Para isto foram realizadas quatro supervisões com um linguista, num<br />
total de dezesseis horas, quando foram discutidas as provas, seus objetivos e os<br />
itens lexicais que a compuseram.<br />
No Anexo C estão apresentadas algumas regras de codificação, dentre as<br />
Regras |C2|, |C3| e |C4| que foram parcialmente retiradas, por diversos motivos, da<br />
elaboração do protocolo. A Regra |C5| foi excluída integralmente. As regras retiradas<br />
não atendiam aos objetivos específicos deste estudo por se tratarem de disciplinas<br />
específicas da língua portuguesa ministradas a partir do 6º ano do ensino<br />
fundamental, outras não contemplavam o próprio banco de palavras previamente<br />
elaborado, outras ainda mudaram com o novo acordo ortográfico, que foi aprovado<br />
pelo Congresso Nacional em 18 de abril de 1995 e promulgado pelo Decreto nº<br />
6.583, de 29 de setembro de 2008, tendo o seu período de transição, para sua<br />
implementação, fixado em 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012<br />
(BRASIL, 2009b).<br />
O protocolo se constituiu de dez provas: seis provas formando a versão<br />
coletiva e mais quatro a versão individual. A disposição das provas, desde a primeira<br />
até a última, apresentou ordem crescente de exigência cognitiva para as atividades<br />
de notação, entretanto o desempenho satisfatório ou insatisfatório do escolar em<br />
uma prova não foi critério para a avaliação da prova subsequente, nem mesmo o<br />
desempenho dentro da própria prova foi critério para a continuação ou interrupção<br />
desta. Desta maneira, todas as provas deveriam ser realizadas integralmente pelos<br />
escolares, a não ser que eles mesmos apresentassem recusa frente à solicitação da<br />
notação.<br />
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