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Andrea Oliveira Batista DESEMPENHO ORTOGRÁFICO DE ...

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ortografia em função do avanço escolar, demonstrado pelo desempenho superior<br />

que a 4ª série obteve em relação à 2ª série nas duas escolas participantes, mas as<br />

duas séries apresentaram dificuldades em identificar conscientemente os morfemas<br />

e justificar a ocorrência destes quando apresentados a elas, embora com diferença<br />

significativa a favor da escola privada.<br />

Souza e Correa (2007) pesquisaram em que medida o contexto de produção<br />

escrita, reprodução de um conto ou escrita livre a partir de um tema, poderia<br />

influenciar o desempenho ortográfico dos 55 escolares de 1ª e 2ª séries de ensino<br />

público, que participaram da pesquisa. O questionamento levantado foi se um ou<br />

outro contexto facilitaria, ou não, a ocorrência de transgressões ortográficas. A<br />

análise dos tipos de erros cometidos pelos escolares e de sua frequência nos dois<br />

contextos de escrita pesquisados, evidenciou que não houve influência sobre o<br />

número de transgressões ortográficas, sendo o nível de escolaridade o fator<br />

preponderante. Contudo, a natureza de algumas transgressões mostrou-se mais<br />

sensível à diferença entre os contextos de escrita, podendo ser compreendidas pelo<br />

fato de no contexto de escrita livre as crianças escolherem palavras cujas grafias<br />

considerem menos complexas. Os escolares da 1ª série apresentaram trocas de<br />

letras por semelhança sonora, dificuldade no uso de regras contextuais e<br />

hipercorreção na escrita livre, enquanto que para a reprodução do conto, os<br />

escolares apresentaram dificuldades na grafia de palavras irregulares, marcação da<br />

nasalização e grafia de regularidades morfossintáticas. Para a escrita livre dos<br />

escolares da 2ª série foram observadas dificuldades relacionadas à transcrição da<br />

fala, ao uso de regras contextuais e trocas de letras por grafias semelhantes, ao<br />

passo que para o conto, as dificuldades foram quanto à acentuação, marcação da<br />

nasalização e grafia de palavras irregulares.<br />

Conforme Dias e Ávila (2008), o modo como escolares com dislexia utilizam<br />

as regras ortográficas para escrever ainda é desconhecido. Sendo assim elas<br />

investigaram a aplicação da regra de correspondência fonografêmica independente<br />

do contexto por 28 escolares, de 1ª a 4ª série de escola particular, diagnosticados<br />

com dislexia, mediante a aplicação de um ditado de palavras de alta e de baixa<br />

frequência e ditado de pseudopalavras, acompanhados de justificativa de erro e<br />

acerto. Os ditados foram também dirigidos a 28 escolares sem queixas de<br />

aprendizagem, compondo o grupo de comparação. Os resultados evidenciaram que<br />

os escolares com dislexia obtiveram pior desempenho ortográfico, mesmo nas<br />

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