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Andrea Oliveira Batista DESEMPENHO ORTOGRÁFICO DE ...

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egras que vai garantir a escrita ortográfica. A ortografia da Língua Portuguesa<br />

possui diversas facetas que devem ser levadas em conta, já que suas regras não<br />

são de uma mesma natureza e envolvem diferentes competências para sua<br />

aquisição (MEIRELES; CORREA, 2006; CAPELLINI; ÁVILA, 2007) e anos de prática<br />

e exercitação para seu manejo aceitável (WALKER et al., 2005; MANZANO; SANZ;<br />

CHOCANO, 2008; MASON; GRAHAM, 2008).<br />

A forma como vemos o acerto ou erro na notação ortográfica pode ser<br />

determinante da forma como lidamos com ele. A própria palavra erro, já incita uma<br />

perspectiva de algo que não é bom, não é adequado ou que não se “ajusta” no que<br />

é esperado.<br />

É natural e esperada a presença de erros de notação, já que a escrita<br />

ortográfica é uma convenção. Sem esta convenção ortográfica, que no Brasil é<br />

determinada pela Academia Brasileira de Letras, a língua escrita apareceria<br />

fragmentada e deturpada pela forma de pronunciar as palavras de cada falante, em<br />

cada região de nosso país. Percebe-se com isto que a convenção ortográfica é<br />

necessária e obrigatória para a manutenção da integridade de uma língua<br />

(CAGLIARI, 1999a), e é justamente por este motivo que ela deve ser ensinada e<br />

aprendida (BORGES, 2007).<br />

Os professores estão em todo momento envoltos com estas ocorrências, uma<br />

vez que entre suas funções, está a de ensinar seus alunos a escreverem de acordo<br />

com o padrão convencionado. Mas não sabem o que fazer, pois na literatura<br />

especializada em educação, encontram diversos autores, balizados por suas<br />

experiências e pesquisas, afirmando que o “erro” faz parte do processo de<br />

aprendizagem da notação e que o “erro” antes de tudo, se constitui na busca pela<br />

compreensão da ortografia, diante das normas impostas.<br />

Atualmente, segundo Borges (2007), ainda é comum entre os professores a<br />

dúvida de como trabalhar a ortografia e de como corrigi-la. Isto revela uma herança<br />

de extremismos, do tempo em que a correção ortográfica era cobrada<br />

acentuadamente, pois se acreditava que o aluno aprendia mediante a repetição e<br />

memorização. Passado este extremismo, caiu-se em outro, bem pior, na opinião da<br />

autora, referindo-se à não intervenção do professor durante o processo ensino-<br />

aprendizagem da ortografia, em que corrigir uma produção com erros ortográficos,<br />

poderia tolher a criatividade do aluno.<br />

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