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Andrea Oliveira Batista DESEMPENHO ORTOGRÁFICO DE ...

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completar lacunas em sentenças. Os resultados deste estudo sugeriram que os<br />

contextos ortográficos difíceis são os mesmos para as duas séries em questão, a<br />

diferença está na quantidade de erros cometidos, sendo que os escolares da 4ª<br />

série tiveram menor número de erros, apesar de estarem diante de grafias com<br />

100% de previsibilidade. Além disso, as autoras observaram uma hierarquia na<br />

aprendizagem de cada uma das regras ortográficas estudadas. Quanto à aquisição<br />

das regras contextuais da letra R, foi observado que os escolares inicialmente usam<br />

uma letra r para /R/ quanto para /r/; em seguida, usam dos rr de forma<br />

indiscriminada sem considerar o som e a posição, para depois começar a usar a<br />

regra de forma adequada baseando-se no que antes desconsiderava e, por último<br />

dão conta de compreenderem que no meio da palavra, mesmo que o som seja /R/,<br />

só é possível utilizar rr entre vogais. Estes resultados são consoantes ao estudo feito<br />

por Rego e Buarque (2007), em que as autoras também descrevem a aquisição de r<br />

e rr em etapas similares. O uso do p e b para nasalizar a vogal anterior tem seu<br />

emprego realizado de forma convencional em torno do 5º ano do ensino<br />

fundamental. Já o emprego de n antes das demais consoantes acontece de forma<br />

apropriada por volta do 3º ano.<br />

Basso e Bolzan (2006) avaliaram 20 alunos de 1ª série, de escola pública,<br />

com o objetivo de compreenderem os avanços com relação ao processo de<br />

aprendizagem do sistema ortográfico, sendo que dez crianças haviam participado de<br />

um programa de estimulação à consciência fonológica e que outras dez não<br />

participaram. Apesar do grupo com treinamento metalinguístico prévio obter os<br />

melhores resultados na Atividade de Exploração da Escrita Ortográfica, segundo as<br />

autoras, a convencionalidade regular ou irregular da notação ortográfica e a<br />

frequência de uso das palavras no cotidiano escolar foram as características<br />

principais que fundamentaram a relação com as falhas ocorridas. As falhas mais<br />

frequentes foram substituição de letras, omissões e problemas com a acentuação<br />

das palavras, mas também foram encontradas, em menor número, adição e inversão<br />

de letras e supercorreção. Com isto, as autoras concluíram que a estimulação dos<br />

aspectos metafonológicos só tem sentido quando aliada às tarefas pedagógicas,<br />

sendo trabalhada numa perspectiva do envolvimento da leitura e escrita.<br />

Mantendo a mesma temática de seus estudos anteriores, Meireles e Correa<br />

(2006) examinaram a eficácia da tarefa de erro intencional em predizer o<br />

desempenho ortográfico de crianças da 2ª e 4ª séries, baseadas em trabalhos<br />

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