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Andrea Oliveira Batista DESEMPENHO ORTOGRÁFICO DE ...

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leitura e à escrita, também com reduzida preocupação quanto aos itens linguísticos<br />

que compunham estas provas.<br />

A pesquisa brasileira acerca da escrita especificando-se o constructo<br />

“ortografia”, com relação à aquisição e desenvolvimento dos aspectos notacionais e<br />

de sua natureza, ao desempenho ortográfico em diferentes níveis de escolaridade,<br />

aos escolares com desempenho escolar satisfatório e insatisfatório, aos escolares<br />

sem e com diagnósticos de transtornos de aprendizagem ou a respeito dos<br />

procedimentos de intervenção e criação de estratégias remediativas e/ou<br />

pedagógicas para o ensino ortográfico, parece ainda pequena, embora crescente<br />

nos últimos anos.<br />

Esta realidade foi bem delineada por Maluf, Zanella e Pagnez (2006) em<br />

artigo publicado sobre as pesquisas brasileiras na área das habilidades<br />

metalinguísticas e a apropriação da linguagem escrita, evidenciando que entre 1987<br />

e 2004 houve apenas 20 dissertações/teses referentes ou que mencionaram as<br />

habilidades ortográficas, num universo de 113 pesquisas, e apenas três publicações<br />

em periódicos, dentre 44 publicados entre 1987 e 2005.<br />

Uma pesquisa de caráter documental sobre a linguagem escrita, no âmbito da<br />

Fonoaudiologia, analisou livros, capítulos de livros e artigos publicados em sete<br />

periódicos nacionais de Fonoaudiologia, entre os anos de 1980 a 2004. A temática<br />

“distúrbios de linguagem escrita” apareceu em 52% da produção, seguida por<br />

“processo de apropriação da linguagem escrita” (23,5%), “surdez e linguagem<br />

escrita” (8,90%), “alterações neurológicas e linguagem escrita” (8,22%) e por último<br />

“escola e linguagem escrita” com apenas 7,53% das publicações (MUNHOZ et al.,<br />

2007).<br />

Suehiro, Cunha e Santos (2007) se propuseram a pesquisar sobre a produção<br />

científica com respeito à avaliação da escrita no contexto escolar entre 1996 e 2005,<br />

balizadas em periódicos científicos de psicologia classificados como A Nacional,<br />

compondo a amostra 32 artigos. Quanto aos instrumentos de avaliação, testes e/ou<br />

escalas, as autoras identificaram que o mais usado é o ditado de palavras, com<br />

análise quantitativa.<br />

Os dados destas pesquisas citadas (MALUF; ZANELLA; PAGNEZ, 2006;<br />

SUEHIRO; CUNHA; SANTOS, 2007; MUNHOZ et al., 2007) revelam a necessidade<br />

da estruturação de instrumentos ou protocolos padronizados de avaliação da<br />

linguagem escrita, que respeitem os princípios linguísticos da língua portuguesa, que<br />

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