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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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6 de abril de 1788

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Muito tempo se passou e ainda há muito a lhe contar sobre os acontecimentos dos

últimos dias. Minha espada provou o gosto de sangue pela segunda vez, mas agora,

brandida por mim. E descobri uma coisa — algo que, lendo posteriormente meu diário,

na realidade eu já devia saber o tempo todo.

Mas vamos começar pelo início.

— Será que eu poderia ver a Srta. Scott esta manhã, no desjejum? — perguntei ao

lacaio na manhã de nosso primeiro dia inteiro. Seus olhos dispararam, depois ele saiu

sem dizer nada, deixando-me sozinha com o cheiro bolorento da sala de jantar e um

estômago inquieto, tal como acontecia todas as manhãs. A mesa longa e vazia do café da

manhã se estendia diante de mim.

O Sr. Smith, o mordomo, materializou-se no lugar do lacaio, fechando a porta e

deslizando até onde eu estava sentada com meu desjejum.

— Lamento, mademoiselle — disse ele com uma reverência breve —, mas a Srta. Scott

toma o desjejum em seu quarto esta manhã, como é ocasionalmente de seu costume, em

especial quando sente-se um pouco malacafenta.

— Malacafenta?

Ele abriu um sorriso fino.

— Significa que não se sente inteiramente bem. Ela lhe pede que fique à vontade e

espera se juntar à senhorita em algum momento mais tarde, a fim de continuar a conhecêla

melhor.

— Eu gostaria muito disso — falei.

Ficamos à espera, Hélène e eu. Passamos a manhã vagando pela mansão, como duas

pessoas conduzindo uma visita excepcionalmente detalhada. Não havia sinal de

Mademoiselle Scott. Na segunda metade da manhã, retiramo-nos para a sala de visitas,

onde os anos de costura na Maison Royale foram enfim colocados em prática. Ainda não

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