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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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para comigo.

Jennifer revirou os olhos.

— E agora você tem uma dívida para com ela.

Assenti com seriedade.

— Sim... Sim, eu tenho.

Ela me olhou.

— Eu vejo o bem em você, Élise. Vejo dúvidas e questionamentos, creio que existam

virtudes positivas, e por isso cheguei a uma decisão. Deixarei que você tenha as cartas que

procura.

— Eu não as quero mais, mademoiselle — falei, às lágrimas. — Não a qualquer preço.

— O que a faz pensar que tem opção? Estas cartas são o que seus colegas Templários

desejam, e eles as terão, com a condição, primeiramente, de que me deixem de fora de

suas batalhas... Que eles me deixem em paz... E, em segundo lugar, que as leiam. Eles

devem ler o que meu irmão tem a dizer sobre a possibilidade de Templários e Assassinos

trabalharem juntos e então, talvez, assim espero, possam se deixar influenciar por elas.

Ela gesticulou para Smith, que assentiu e foi até os painéis embutidos na parede.

Jennifer sorriu para mim.

— Você se perguntou sobre estes painéis, não foi? Sei que teve curiosidade.

Evitei o olhar dela. Enquanto isso, Mills ativava uma chave junto à parede, de modo

que uma delas deslizou para trás, pegando assim duas caixas de charuto em um

compartimento. Voltando a se postar ao lado de sua senhora, abriu a primeira e me

mostrou seu conteúdo: um maço de cartas amarrado com uma fita preta.

Sem olhá-las, Jennifer apontou para elas.

— Aí está, toda a correspondência de Haytham enviada da América. Quero que você

leia as cartas. Não se preocupe, não estará cometendo nenhuma indiscrição de questões

particulares da família, meu irmão e eu nunca fomos próximos. Mas você verá meu irmão

indo além de suas filosofias pessoais. E caso as interprete corretamente, Élise de la Serre,

poderá encontrar um motivo para alterar seu pensamento. Talvez leve este modo de

pensar a seu papel como Grã-Mestre Templária.

Ela devolveu a primeira caixa a Mills, que então abriu a segunda. Dentro dela havia um

colar de prata. Nele, um pingente cravejado de pedras vermelhas e cintilantes no formato

de uma cruz templária.

— Ele me enviou isto também — explicou ela. — Um presente. Mas eu não o desejo.

Deve ficar com uma Templária. Talvez alguém como você.

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