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Assassin's Creed - Unity - Oliver Bowden

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12 de setembro de 1794

Lendo, flagrei-me prendendo a respiração, não só de admiração pela audácia e coragem

dela, mas porque quando acompanho sua jornada, percebo que vejo uma imagem

espelhada de mim mesmo. O Sr. Weatherall tinha razão (e obrigado, muito obrigado, Sr.

Weatherall, por ajudá-la a enxergar isso), porque éramos muito parecidos, Élise e eu.

A diferença, é claro, era que ela chegou lá primeiro. Foi Élise quem primeiro treinou

no estilo de sua... ah, eu ia escrever sua Ordem “escolhida”, mas é claro que não havia

“escolha” nisso, não para Élise. Ela nasceu para ser Templária, foi criada para a liderança;

mas se no início abraçara seu destino, coisa que certamente fez, porque isto lhe dava um

meio de escapar da vida de falatório e abanar de leques em Versalhes, depois ela passou

também a desconfiar disso; questionava cada vez mais o conflito eterno entre Assassinos e

Templários; tinha passado a se perguntar se tudo aquilo valia a pena — se toda aquela

matança chegara a algum lugar, ou se um dia chegaria.

Como Élise já sabia, o homem que ela vira comigo era Bellec, aquele que me tornou

um Assassino. Foi ele quem me orientou ao longo de minha iniciação entre os

Assassinos, que me colocou no rumo para perseguir o matador de meu pai substituto.

Ah, sim, Élise. Você não foi a única a ficar em luto por François de la Serre. Não era a

única a investigar sua morte. E eu tinha muitas vantagens nesta iniciativa: o conhecimento

de minha Ordem, ou os “talentos” que pude desenvolver sob a orientação de Bellec, e o

fato de eu estar presente na noite em que François de la Serre fora apunhalado.

Talvez eu devesse ter esperado e dado esta honra a você. Talvez eu fosse tão impulsivo

quanto você. Talvez.

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